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Jovem de 15 anos cria bengala com GPS para deficientes visuais
5 de setembro de 2018
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Foto: Nick Boisvert/CBC|Um sensor ultrassônico emite ondas sonoras para medir a distância de objetos potencialmente perigosos. A bengala vibra para alertar seu usuário. Foto: Nick Boisvert / CBC
Foto: Nick Boisvert/CBC|Um sensor ultrassônico emite ondas sonoras para medir a distância de objetos potencialmente perigosos. A bengala vibra para alertar seu usuário. Foto: Nick Boisvert / CBC

Veja a criatividade de uma estudante canadense de apenas 15 anos! Riya Karumanchi criou uma bengala inteligente para ajudar a guiar e proteger pessoas com deficiência visual.

O primeiro protótipo da “bengala inteligente”, ou “Smart Cane”, conta com um GPS que orienta o usuário através de pequenas vibrações, por exemplo: uma vibração significa esquerda e duas vibrações, direta.

Além disso, o dispositivo conta com um sensor ultrassônico de proximidade, para alertar sobre possíveis objetos potencialmente perigosos. Outro ponto positivo da bengala é o “serviço de emergência”.

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Ela permite ao usuário compartilhar a sua localização, informações pessoais e histórico médico.

De acordo com o Generation Z, Karumanchi pretende ainda instalar uma câmara com inteligência artificial para reconhecer rostos e descrever objetos.

“Acredito que este dispositivo ajudará pessoas que são surdas ou cegas e seus cuidadores também. É importante que eles tenham confiança para viajar sozinhos”, finalizou Karumanchi.

A ideia

A adolescente teve a ideia depois que ela conheceu a avó de uma amiga que tinha visão limitada.

“Percebi como as pessoas com deficiências visuais ou auditivas estavam lutando para se locomoverem sozinhas. Eu vi como isso poderia ser frustrante e, a partir daí, pensei em criar um dispositivo de assistência para melhorar suas vidas”, contou Karumanchi.

Financiamento

Depois de passar o verão desenvolvendo sua empresa na incubadora de empresas da Universidade Ryerson, em Toronto, no Canadá, Karumanchi levantou cerca de US $ 56 mil, cerca de 232 mil reais, num financiamento inicial de vários investidores, incluindo a Microsoft.

Ela também está liderando uma equipe de 11 pessoas trabalhando no projeto, incluindo engenheiros e outros consultores com MBAs.

“Ver Riya fazer isso nessa idade, neste momento, é ótimo e estamos empolgados com isso”, disse Abdullah Snobar, diretor executivo da DMZ.

A ideia também foi recebida com entusiasmo pela CNIB, a organização do Canadá para pessoas com deficiências visuais.

“Acho que isso realmente vai mudar a maneira como as pessoas usam a bengala”, disse Kevin Shaw, gerente de programa de empreendedorismo e inovação da organização.

Lançamento

Shaw disse que há outras empresas desenvolvendo tecnologia inteligente para ajudar deficientes visuais, mas ele disse que o “Smart Cane” é o único que incorpora essas inovações na bengala tradicional.

Riya pretende  construir uma versão “minimamente viável” da bengala a até dezembro, o que ajudará a provar sua viabilidade como um produto real, e não apenas um protótipo.

Um sensor ultrassônico emite ondas sonoras para medir a distância de objetos potencialmente perigosos. A bengala vibra para alertar seu usuário. Foto: Nick Boisvert / CBC
Um sensor ultrassônico emite ondas sonoras para medir a distância de objetos potencialmente perigosos. A bengala vibra para alertar seu usuário. Foto: Nick Boisvert / CBC

Com informações do Bol e CBC Notícias

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