Etiópia tem mulher presidente pela primeira vez na história

Pela primeira vez na história a Etiópia, um dos países mais pobres do mundo, terá uma mulher presidente.
A diplomata de carreira Sahle-Work Zewde, 68 anos, foi eleita em uma sessão conjunta das duas câmaras do Parlamento, depois da renúncia de seu antecessor, Mulatu Teshome, no poder desde 2013.
A nomeação de Zewde ocorre no momento em que o primeiro-ministro etíope, Abiy Ahmed, aprovou uma histórica reforma em seu gabinete, estabelecendo que metade dos integrantes é formada por mulheres.
Na Etiópia, o presidente da República tem valor representativo, mas não poderes executivos, como no Brasil.
Sahle-Work Zewde ocupou até recentemente a função de representante especial na União Africana do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres.
Fome
Até a década de 1980, a Etiópia era um dos países mais pobres do mundo.
As imagens de crianças e mulheres desnutridas, absolutamente magras, chocavam o mundo.
Além da fome da fome o país tinha um intenso fluxo migratório.
Lentamente, a economia etíope vai se recuperando.
A região é o berço histórico das civilizações.
Em pesquisas há referências bíblicas e do período pré-histórico no local.
Etiópia também foi um dos primeiros países que adotaram o cristianismo como religião, mas um terço da população é formada por muçulmanos.
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Com informações do AgênciaBrasil