O buraco na camada de ozônio está se “cicatrizando” lentamente, mas de forma segura. É o que garante um novo relatório online divulgado pela Organização das Nações Unidas nesta semana.
De acordo com os dados, os cientistas acreditam que – se continuar assim – o buraco estará totalmente fechado na década de 2060, ou até 2030 em algumas áreas do mundo.
Tudo graças aos esforços da humanidade para reduzir a quantidade de substâncias destruidoras de ozônio (SDO) que são lançadas na atmosfera da Terra e provocam o chamado aquecimento global.
O relatório afirma que “pela primeira vez, há indicações emergentes de que o buraco na camada de ozônio na Antártida diminuiu em tamanho e profundidade desde o ano 2000” e “o peso da evidência sugere que o declínio na SDO contribuiu substancialmente para as tendências observadas.
Em 1987, um acordo conhecido como o Protocolo de Montreal exigiu a eliminação, ou redução significativa de materiais químicos encontrados em produtos como refrigeradores e latas de aerossóis que eram prejudiciais à camada de ozônio.
O abandono desses produtos químicos “evitaria mais de 280 milhões de casos de câncer de pele, aproximadamente 1,6 milhão de mortes por câncer de pele e mais de 45 milhões de casos de catarata somente nos Estados Unidos até o final do século”, segundo o relatório.
O tratado foi idealizado pelo governo do Canadá e depois ratificado pelos Estados Unidos em 1988.
Desde então, o Protocolo de Montreal se tornou o primeiro tratado a receber a ratificação universal de todos os países do mundo – e agora temos provas de que está provando ser bem sucedido.
Isso mostra que quando os líderes do mundo se unem pelo bem comum e colaboram com responsabilidade compartilhada, coisas maravilhosas – e até surpreendentes – podem acontecer.
Com informações do GNN e ONU
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