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Gentileza é a 1º qualidade que as pessoas buscam em parceiros
21 de setembro de 2019
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Foto: pixabay
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Tá querendo conquistar alguém? Então veja isso: a gentileza é a principal qualidade na busca por um parceiro e a primeira característica para tornar uma pessoa mais atraente em relacionamentos.

É o que mostra um estudo publicado este mês no Journal of Personality.

A pesquisa revela que homens e mulheres estão menos preocupados com a atração física ou a situação financeira quando procuram alguém para começar um relacionamento sério.

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Ao final do estudo, os pesquisadores concluíram que a gentileza era o traço mais procurado entre as pessoas (22% a 26%).

As menos procuradas foram criatividade e castidade (menos de 10%).

Diferença entre os sexos

Para os homens, a atração física foi um dos traços mais comprados (22%) se comparado às mulheres (16%). Já as mulheres investiram mais em situação financeira favorável (18%) do que os homens (12%).

Outro contraste salientado pela equipe foi o desejo de ter filhos: esse foi um traço mais procurado pelos ocidentais. Isso pode ser explicado pela necessidade de planejamento familiar.

“Em culturas onde a contracepção é generalizada, o desejo de um parceiro por filhos pode indicar a possibilidade de formar uma família.

Já em culturas onde o uso de contraceptivos é menos difundido, ter filhos pode ser uma consequência natural do sexo dentro de um relacionamento, tornando o desejo real por crianças menos relevante”, explicou Thomas.

A pesquisa

Para chegar a esta conclusão, os cientistas da Universidade de Swansea, no País de Gales, recrutaram 2.477 estudantes universitários (homens e mulheres).

Para analisar as preferências dos participantes, a equipe realizou uma atividade simples: eles ganharam um valor hipotético fixo, com o qual poderiam comprar características para seus parceiros ideais.

Entre as características estavam: atratividade física, bondade, humor, castidade, religiosidade, desejo de ter filhos e criatividade.

Os resultados foram comparados às preferências de estudantes de países ocidentais (Reino Unido, Noruega e Austrália) e orientais (Malásia, Cingapura e Hong Kong).

Esses resultados foram encontrados tanto na população ocidental quanto na oriental.

“Se homens e mulheres agem de maneira semelhante em todo o mundo, isso fortalece a ideia de que alguns comportamentos se desenvolvem apesar da cultura e não por causa disso”, explicou Andrew G. Thomas, principal autor da pesquisa, em comunicado.

Com informações da Veja

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