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Estudantes brasileiros criam sistema que alerta sobre enchentes
3 de janeiro de 2020
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Uma solução que pode evitar tragédias em época de chuva e enchentes no Brasil vem de estudantes de Goiânia que têm entre 13 e 16 anos de idade.

Os alunos da equipe Nano Masters de robótica, da Interschool Brasil, criaram um sistema eletrônico para alertar autoridades sobre os focos de alagamento em tempo real, que dispensa avisos de enchentes enviados por moradores.

O alerta vem por meio de um aplicativo de celular, ou sinalizadores eletrônicos.

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A ideia foi aprovada pela Defesa Civil de Goiás, responsável por monitorar os pontos de risco da capital.

“A capacidade que esses meninos tiveram de identificar um problema que é público e uma solução tecnológica que é capaz de auxiliar a prevenção de acidentes é fantástico”, comemora o major Rafael Gomes.

O professor de robótica dos alunos, Vittor Bruno, falou da rapidez e da eficiência do sistema para enviar mensagens em tempo real.

“Se tiver uma chuva muito forte e aquela via ficar alagada, você não depende de alguém ter que avisar”, afirmou.

Como

Um dos desenvolvedores do projeto, Luca Moreira, de 14 anos, explica a logística dos sensores.

“Cada hora que a água pegar no sensor ele vai avisar. Pegou no sensor mais baixo estamos no momento de alagamento.

No sensor do meio estamos no meio do alagamento. E no sensor mais alto estamos no nível crítico de alagamento.”

Energia solar

No projeto dos alunos, a torre que emite os avisos é alimentada por energia solar, e instalada na calçada.

Os sensores, parecidos com os usados em radares de velocidade, ficam no meio-fio.

O mecanismo divide os alertas em três níveis, de acordo com o marcador de água.

O primeiro sinal é emitido quando a água passa pelo nível mais baixo, que significa o momento que começa o alagamento.

 

Gasto

 

Os alunos fizeram as contas para instalar o sistema em uma cidade como Goiânia, que tem 91 pontos de risco de alagamento.

No total, o gasto é de 160 mil reais, cerca de mil e 700 para cada ponto da cidade.

A estudante Tainá Freitas de Carvalho, de 13 anos, diz que o sistema pode melhorar a qualidade de vida, segurança, acessibilidade, e até a mobilidade.

Foto: reprodução Jornal Nacional
Foto: reprodução Jornal Nacional

Com informações do G1

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