A Selic, a taxa básica de juros da economia brasileira, atingiu o patamar mais baixo da história nesta quarta, 5.
O Copom – Comitê de Política Monetária – do Banco Central reduziu a taxa em 0,25 ponto percentual.
O corte foi o quinto consecutivo e fez a Selic cair para 4,25% ao ano.
A Selic é usada como referência para todas as outras taxas de juros do mercado brasileiro e serve como instrumento de política monetária para controlar a inflação e estimular o consumo.
Com a Selic baixa, o crédito pode ficar mais barato, o que pode estimular compras e, assim, aquecer a economia.
Os cortes
A sequência de cortes para estimular a economia começou em julho do ano passado, após a taxa ficar estável em 6,5% ao ano durante 18 meses.
Mas o Copom sinaliza que o ciclo de ajustes se encerra neste corte de 4,25% ao ano.
“Considerando os efeitos defasados do ciclo de afrouxamento iniciado em julho de 2019, o Comitê vê como adequada a interrupção do processo de flexibilização monetária. O Comitê enfatiza que seus próximos passos continuarão dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação, com peso crescente para o ano-calendário de 2021″, diz a nota do Copom.
Apostas
O mercado financeiro já apostava nesse novo corte na taxa de juros por causa da lenta retomada da economia em 2019.
A aposta ficou ainda mais forte após a divulgação na terça-feira dos dados da indústria no ano passado: o setor apresentou queda de 1,1%, após dois anos de alta.
Resta torcer para os bancos seguirem a tendência de queda e reduzirem também os juros do cheque especial e do cartão de crédito.
Com informações da Veja
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