Uma nova pesquisa diz que o isolamento social, imposto pela pandemia do coronavírus, está ajudando a combater os gases do chamado efeito estufa, que provocam o aquecimento global. Com isso, as emissões de CO2 – gás carbônico – na atmosfera devem ter uma redução recorde de 8%, a maior queda na história.
O relatório divulgado esta semana pela Agência Internacional de Energia – AIE – mostra em tempo real do extraordinário impacto do isolamento na emissão dos principais combustíveis.
Com base em uma análise de mais de 100 dias de dados reais até agora, a Global Energy Review da AIE inclui estimativas de como as tendências de consumo de energia e emissões de dióxido de carbono -CO2 – vão se comportar durante 2020.
Energia Renovável
O isolamento social, segundo o estudo, está levando a uma grande mudança em direção a fontes de eletricidade de baixo carbono, incluindo vento, energia solar fotovoltaica, energia hidrelétrica e energia nuclear.
“As energias renováveis estão se sustentando durante a queda inédita no uso de eletricidade”, disse o Dr. Fatih Birol, diretor executivo da AIE.
Depois de ultrapassar o carvão pela primeira vez em 2019 , as fontes de baixo carbono devem aumentar sua liderança este ano para atingir 40% da geração global de eletricidade – 6 pontos percentuais à frente do carvão, que é grande poluente.
“Ainda é muito cedo para determinar os impactos a longo prazo, mas o setor de energia que emerge dessa crise será significativamente diferente daquele que veio antes”.
As projeções da Global Energy Review sobre demanda de energia e emissões relacionadas a energia para 2020 são baseadas em previsões de que os bloqueios implementados em todo o mundo, em resposta à pandemia, serão reduzidos nos próximos meses, acompanhados por uma recuperação econômica gradual.
Com informações do GNN