Solidariedade é notícia boa e agora a união de anônimos e famosos é pelo fim do racismo! Depois dos protestos de policiais ajoelhados com manifestantes (fotos abaixo), artistas se uniram para fazer um blackout, um apagão de 24 horas no mundo do entretenimento, contra a violência policial e o racismo.
O protesto silencioso, chamado #BlackoutTuesday, é nesta terça, 2. No Brasil e em outros países, artistas estão postando nas redes sociais uma imagem preta (como a da nossa capa) para chamar a atenção para o movimento. Em apoio, a plataforma de música Spotify informou que vai inserir 8 minutos e 46 segundos de silêncio em algumas playlists e podcasts.
Esse movimento artístico vem depois do apoio de policiais, ajoelhados junto com manifestantes, em solidariedade à morte de George Floyd, um homem preto que foi preso e teve o pescoço esmagado durante 8 minutos por um policial branco, há uma semana, nos Estados Unidos.
Ajoelhados
No meio dos protestos contra o racismo nos EUA – vários deles violentos – agentes da polícia têm protagonizado cenas comoventes, enquanto as pessoas gritam por justiça.
Alguns chegam a rezar junto com os militantes. Outros abraçam os manifestantes nas ruas, numa demonstração de carinho e apoio às reivindicações populares de que o racismo precisa acabar.
A resposta afirmativa dos policiais solidários tem gerado aplausos, palavras de agradecimento e cenas de solidariedade, que se espalham pelos estados norte-americanos.
Imagens de policiais ajoelhados já foram flagradas em vários estados, entre eles Nova York, Oregon, Iowa, Kentucky, Michigan e Virginia, e vêm ganhando apoio de seguidores nas redes sociais.
Outras manifestações
Nesta segunda, 2, o Empire State Building, um dos prédios mais famosos de Nova York, teve a iluminação apagada e ficou no escuro em homenagem à memória de George Floyd, uma semana após a morte dele.
Também nesta segunda, Terrence, irmão de George Floyd, foi às ruas de Minneapolis e pediu manifestações pacíficas.
“Eu sei que ele não gostaria que vocês fizessem isso”, afirmou.
Por Rinaldo de Oliveira, da redação do SóNotíciaBoa – com informações da CBS