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Anvisa autoriza: Brasil vai testar vacina de Oxford contra covid
3 de junho de 2020
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Vacina de Oxford - Foto: Dado Ruvic/Reuters
Vacina de Oxford - Foto: Dado Ruvic/Reuters

O Brasil vai participar dos testes mundiais da vacina de Oxford contra a covid-19. A autorização foi dada pela Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária – e saiu em edição extra do Diário Oficial da União desta terça, 2.

O imunizante, que começou a ser testado esta semana em humanos na Inglaterra, será aplicado em 2 mil voluntários brasileiros que não entraram em contato com o novo coronavírus. No total, 10 mil pessoas no mundo inteiro vão participar dos testes.

No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, os testes serão iniciados ainda neste mês.

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As doses serão administradas em voluntários de São Paulo e do Rio de Janeiro, os dois estados que concentram o maior número de infectados.

No estado paulista, o CRIE – Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais – da Unifesp  – Universidade Federal de São Paulo – será o responsável por conduzir os estudos clínicos, que contam com o apoio financeiro da Fundação Lemann.

Segurança

Em nota oficial, a Anvisa falou sobre a segurança da vacina a ser testada:

“Os estudos iniciais não clínicos em animais e os estudos clínicos de fase 1 em humanos, para avaliar a segurança da vacina, foram realizados na Inglaterra e os resultados demonstraram que o seu perfil de segurança foi aceitável”, explicou a Anvisa em nota oficial.

O imunizante é considerado o mais avançado e um dos mais promissores, entre os mais de 70 que estão em desenvolvimento no mundo.

À frente da testagem na Escola de Medicina Tropical de Liverpool, está a imunologista brasileira Daniela Ferreira, de 37 anos, que o SóNotíciaBoa mostrou ontem.

Daniela explicou que a aposta nela é tão grande que, mesmo antes de aprovação, a vacina de Oxford já está sendo produzido em larga escala.

“Passamos da fase um para a fase três em apenas dois meses”, afirmou a brasileira.

A intenção é ter já o maior número possível de doses prontas para distribuição assim que o produto for aprovado e evitar um possível novo atraso na proteção da população mundial.

O processo de produção foi acelerado por que a vacina de Oxford já havia sido parcialmente testada em estudos feitos para a SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grade) e a Mers (Síndrome Respiratória do Oriente Médio), também causadas por coronavírus.

Com informações do R7 

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