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Itália, Alemanha, França e Holanda vão receber vacina de Oxford: acordo
14 de junho de 2020
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Foto: Dado Ruvic/Reuters
Foto: Dado Ruvic/Reuters

Um acordo fechado neste sábado, 13, vai fazer com que Itália, Alemanha, França e Holanda também recebam a vacina de Oxford contra a covid-19.

O acordo foi assinado com a farmacêutica britânica AstraZeneca para entregar as doses no final do ano

O contrato é para a produção e entrega de até 400 milhões de doses da vacina. A companhia prometeu fornecer as doses sem margem de lucro durante a pandemia e acrescentou que está buscando maneiras de expandir a produção da vacina.

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“Com nossa cadeia de fornecimento preparada para começar a produção na Europa em breve, esperamos tornar a vacina disponível ampla e rapidamente”, disse o executivo-chefe da empresa, Pascal Soriot, em um comunicado.

A fase de testes da vacina já está avançada e deve terminar durante o outono do hemisfério norte, afirmou o ministro da Saúde da Itália, Roberto Speranza, em uma publicação no Facebook.

A AstraZeneca fechou acordos de produção ao redor do mundo para chegar ao a fazer 2 bilhões de doses da vacina.

Entre os parceiros estão dois empreendimentos apoiados por Bill Gates e um contrato de US$ 1,2 bilhão com o governo dos Estados Unidos.

“Muitos países do mundo já garantiram vacinas, a Europa ainda não [tinha]. A ação rápida e coordenada de um grupo de países-membros valorizará todos os cidadãos europeus nesta crise”, afirmou o ministro da Saúde da Alemanha, Jens Spahn.

Brasil

O fato de ser o primeiro país a testar a vacina de Oxford contra a covid-19, pode fazer o Brasil ter prioridade para usar as doses, assim que a imunização for aprovada.

A participação do nosso país – o primeiro fora do Reino Unido a fazer parte das pesquisas da vacina – coloca o Brasil como “grande candidato” a usá-la, disse Soraya Smaili, reitora da Unifesp, Universidade Federal de São Paulo, à Agência Brasil neste mês.

A Unifesp vai participar da terceira fase de pesquisas da vacina inglesa agora em junho. Os testes serão feitos em mil voluntários que vivem em São Paulo e atuam em atividades com exposição ao vírus.

Com informações da Reuters e R7

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