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Médicos brasileiros salvam menino venezuelano com tumor raro no rosto
16 de julho de 2020
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Gadiel após o tratamento - Foto: reprodução / Refúgio 343
Gadiel após o tratamento - Foto: reprodução / Refúgio 343

O menino venezuelano Gadiel chegou no Brasil há 7 meses com um tumor raro e imenso no rosto, em busca de tratamento médico urgente, porque não tinha como tratar a doença no país, que passa por sérias dificuldades.

Por sorte, aqui a família dele encontrou a solidariedade e a competência médica brasileiras e agora o edema de Gadiel diminui dia a dia. “Ele está reagindo muito bem ao tratamento e o tumor do seu rosto está cada dia menor. Na semana passada ele completou 3 anos de idade com um sopro de vida!”, comemoraram os pais.

Muito dessa vitória vem da empatia da voluntária brasileira Viviane Albuquerque, que abriu as portas da casa dela em Barretos, no interior de São Paulo – onde existe um hospital especializado em câncer – para abrigar a família do Gadiel durante o tratamento.

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A saga

A mãe dele, Anayinsi Sumoza, de 26 anos e o marido, José Carlos Jimenez, de 25 anos entraram no Brasil por Pacaraima, cidade brasileira que faz fronteira com a Venezuela. Mas lá a mãe descobriu que a região também não tinha condições de tratar o menino.

Por sorte, em 15 dias a família conheceu o pessoal do Refúgio 343 – organização humanitária que atua na reinserção socioeconômica de famílias de refugiados venezuelanos no Brasil.

Uma das voluntárias do projeto abraçou a família.

Viviane Albuquerque, acolheu Gadiel, a mãe dele e o padrasto na cidade de Barretos, no interior de São Paulo, justamente onde fica o Hospital de Amor, referência na América Latina para o tratamento de câncer.

Desde dezembro, Gadiel está fazendo quimioterapia e o câncer vem regredindo dia a dia, para alegria de todos.

Vida nova

Enquanto a mãe, Anayinsi Sumoza, de 26 anos, acompanha o filho no tratamento, o marido dela, José Carlos Jimenez, de 25 anos trabalha na indústria local, para manter a família.

Ele arrumou emprego na linha de produção de uma agroindustrial chamada PSAVI e aos poucos vai reconstruindo a vida por aqui.

A exemplo de Gadiel, Anayinsi e José Carlos, os voluntários, do Refúgio 343 já ajudaram 180 famílias de refugiados venezuelanos a recomeçar a vida no Brasil.

Dessas, 77 vieram depois do início da pandemia, que piorou a situação de vulnerabilidade.

Elas foram retiradas das ruas, ou campos de refugiados e “interiorizadas” para diferentes regiões do Brasil, onde recebem suporte com emprego, saúde e educação.

Ajuda

E qualquer pessoa pode ajudar o Refúgio 343 a continuar com esse trabalho humanitário de acolhimento de refugiados.

“Pessoas da sociedade civil podem fazer parte desse trabalho humanitário acolhendo famílias de refugiados em suas cidades, ou ainda se tornando sócias da organização. Com doações a partir de R$ 1 por dia é possível ajudar a transformar a vida dessas pessoas”, informou o Refúgio 343 em nota enviada ao SóNotíciaBoa.

Conheça mais sobre o projeto no site ou no Instagram deles.

Gadiel, a família e Viviane que os acolheu - Foto: Refúgio 343
Gadiel, a família e Viviane que os acolheu – Foto: Refúgio 343

 

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[UM ANIVERSÁRIO PARA COMEMORAR E AGRADECER] Lembra da história do pequeno Gadiel? Ele tem um tumor raro no rosto e, já sem condições de tratá-lo na Venezuela por conta da crise, sua mãe, Anayinsi, e o padrasto, José, solicitaram refúgio no Brasil para salvar sua vida. Com a ajuda da nossa acolhedora Viviane Albuquerque, em menos de 15 dias interiorizamos a família para Barretos (SP), onde fica o Hospital de Amor, referência na América Latina para o tratamento de câncer. Desde dezembro, Gadiel está fazendo quimioterapia. Ele está reagindo cada dia melhor ao tratamento e o tumor já está bem menor! Nesta semana, ele completou 3 anos de idade. Uma data para celebrar a vida dele, agradecer e comemorar o poder da união. Juntos estamos transformando realidades! #Refugio343 #Refugiados #Agenda2030 #WelcomeRefugees #Refugees #RefugeeStories #ODS #RefugiadosVenezolanos #HumanRights #WithRefugees #ComOsRefugiados

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Por Rinaldo de Oliveira, da redação do SóNotíciaBoa

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