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Sorrir, mesmo forçado, engana cérebro e melhora saúde mental
21 de agosto de 2020
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Sorrir com lápis na boca - Foto: Tulsadentalcare
Sorrir com lápis na boca - Foto: Tulsadentalcare

Se os tempos andam difíceis e não sobra motivo pra sorrir, force até conseguir! Cientistas descobriram que o ato de sorrir, mesmo que seja apenas movendo os músculos faciais, pode enganar o cérebro, melhorar a saúde mental e fazer com que sua mente se torne mais positiva.

A descoberta, publicada na revista Experimental Psychology, é de pesquisadores da University of South Australia – UniSA.

“Em nossa pesquisa, descobrimos que, quando você pratica um sorriso vigoroso, ele estimula a amígdala – o centro emocional do cérebro – que libera neurotransmissores para estimular um estado emocionalmente positivo”, disse o pesquisador e especialista em cognição humana e artificial, Dr. Fernando Marmolejo-Ramos da UniSA.

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“Se pudermos enganar o cérebro para que ele perceba estímulos de ‘felicidade’, podemos usar esse mecanismo para ajudar a melhorar a saúde mental”, afirmou.

Como

O estudo avaliou o impacto de um sorriso disfarçado na percepção das expressões faciais e corporais.

Para induzir ao sorriso, os participantes seguraram uma caneta entre os dentes, pra forçar os músculos faciais a replicar o movimento de sorrir.

O resultado descoberto foi que esse movimento muscular facial gerou emoções positivas.

O estudo reproduziu as descobertas do experimento de sorriso disfarçado e avaliou como as pessoas interpretam uma variedade de expressões faciais (que vão de carrancas a sorrisos), mesmo com caneta entre os dentes.

Em seguida, estendeu isso usando imagens de movimento de luz pontual (abrangendo vídeos de caminhadas tristes a vídeos de caminhadas felizes), como estímulos visuais.

O Dr. Marmolejo-Ramos disse que foi descoberta uma forte ligação entre a ação e a percepção.

“Os sistemas perceptivo e motor ficam interligados quando processamos estímulos emocionais. O ato de ‘fingir ’até você conseguir [sorrir] pode ajudar mais do que esperávamos”, concluiu o Dr. Marmolejo-Ramos.

Com informações do GNN e da Experimental Psychology

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