Roupas anti-coronavírus ganham o primeiro desfile exclusivo em São Paulo.
O desfile aconteceu na última quinta,1, e os modelos usavam roupas com acabameto antiviral.
A indústria têxtil Vicunha convidou 13 estilistas para desenvolver peças de vestuário com sua nova linha de tecidos V.Protective.
Nitrato de prata
O diferencial é a camada de nitrato de prata que destrói a membrana lipídica de agentes externos como o novo Sars-Cov2.
Nomes consagrados do mercado brasileiro, como Alexandre Herchcovitch, da À La Garçonne, e Raquel Davidowicz, da UMA, tiveram suas criações ao lado de outras desenhadas por jovens como Isaac Silva, Igor Dadona e Rafael Nascimento, da Another Place.
Futuro
Todas as peças integram as semanas de moda nacionais, e um primeiro olhar de como será o futuro pós-pandemia.
Essas roupas vão servir de mostruário para apresentar à indústria nacional como é possível costurar na prática essas novas tecnologias têxteis.
A ideia é ter roupas mais funcionais, utilitárias com viés esportivo e sem gênero aparente.
Clientes
As novidades já foram vendidas para parte da carteira de clientes da Vicunha, uma das maiores fornecedoras mundiais de índigo, nome industrial para o jeans.
No Brasil, além das pequenas marcas que desfilaram, estão todas as varejistas de moda, da Renner à Marisa, grifes como Osklen, Reserva, Calvin Klein e Aramis, e os grupos Soma – Animale e Foxton, Restoque – Le Lis Blanc e Bobstore, Ibrands – Ellus e VR e AMC -Colcci.
Outras marcas
É possível, então, que até o final deste ano mais coleções com essa proteção adicional contra o novo coronavírus encham as araras do país.
A Another Place, grife jovem com foco no mercado on-line, colocou nesta sexta-feira opções dentro do segmento antiviral em sua plataforma.
Com informações da Exame