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Pela 1ª vez duas mulheres levam juntas Nobel de Química: genoma humano
7 de outubro de 2020
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Foto: reproduçao HuffPost/Reuters
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Duas mulheres juntas conquistaram pela primeira vez o Nobel de Química, pelo desenvolvimento de um método de edição de genoma.

As bioquímicas Emmanuelle Charpentier e Jennifer A. Doudna receberam o Prêmio Nobel de Química de 2020 nesta quarta, 7.

“Emmanuelle Charpentier e Jennifer A. Doudna descobriram uma das principais ferramentas da tecnologia genética: a tesoura genética CRISPR/Cas9”, disse a Real Academia Sueca de Ciências, para anunciar o prêmio de 10 milhões de coroas suecas, o equivalente a US$ 1,1 milhão.

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“Essa tecnologia teve um impacto revolucionário na vida das ciências; está contribuindo com novas terapias para o câncer e pode tornar realidade o sonho de curar doenças hereditárias”, explicou o comunicado.

Mulheres premiadas

Charpentier, que é francesa, e Doudna, norte-americana. Elas se tornaram a sexta e a sétima mulheres a vencerem um Nobel de Química, se juntando a nomes como Marie Curie, que venceu em 1911, e mais recentemente Frances Arnold, em 2019.

Mantendo a tradição, o prêmio de Química é o terceiro Nobel anunciado todos os anos, após os de Medicina e de Física.

Os prêmios por conquistas nas áreas de ciências, literatura e paz foram criados e financiados pelo empresário sueco e inventor da dinamite Alfred Nobel e são entregues desde 1901, com o prêmio para a Economia vindo depois.

A pandemia de coronavírus reformulou o Nobel deste ano, com a premiação online, sem ostentação nem banquetes, como é a tradição.

Com informações do Huffpost

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