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Diabetes: cientistas curam milhares de ratos e vão testar em humanos
21 de novembro de 2020
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Dr. James Shapiro - Foto: Claire Theobald / Edmonton Sun
Dr. James Shapiro - Foto: Claire Theobald / Edmonton Sun

Uma notícia incrível chega da Universidade de Alberta, no Canadá. Cientistas informaram que conseguiram curar milhares de camundongos que tinham diabetes, e agora querem adaptar o mesmo procedimento para curar seres humanos diabéticos.

A equipe está usando uma técnica que envolve o desenvolvimento de células-tronco em células pancreáticas, que podem produzir insulina.

“Fomos capazes de tratar incontáveis ​​milhares de camundongos com essas células-tronco e efetivamente curar camundongos com diabetes ao longo de muitos anos”, revelou o pioneiro do procedimento, Dr. James Shapiro, em entrevista à CTV.

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“Trabalhamos com uma empresa chamada ViaCyte em San Diego, nos últimos 19 anos e essa empresa tem uma célula que é derivada de uma célula-tronco embrionária humana que produz insulina humana de uma forma regulada e perfeita”, contou.

O estudo

Os estudos começaram na década de 1990 e o resultado foi publicado no The New England Journal of Medicine em 2000, quando a técnica ficou conhecida como “protocolo de Edmonton”.

O protocolo envolvia o uso de células de ilhotas de transplantes de órgãos, mas exigia uma poderosa medicação anti-rejeição. Só que no novo processo isso acaba porque envolve células-tronco e usa as próprias células do paciente, assim, a rejeição agora é impossível.

E mais: a equipe da Universidade de Alberta prevê que o tratamentos seja feito com apenas uma injeção – com possíveis reajustes mais tarde – de células produtoras de insulina derivadas de células-tronco humanas. E sem necessidade de imunossupressores, ou doações de órgãos.

Em humanos

A equipe afirma que está pronta para iniciar a próxima fase de testes em humanos, o único obstáculo é a falta de dinheiro, mas eles já estão dando um jeito.

Para levantar fundos, um grupo de voluntários criou uma campanha chamada “22 por 22”. A ideia é arrecadar US $ 22 milhões até 2022 pra fazer o procedimento avançar e ficar disponível para humanos o mais rápido possível. Para doar clique aqui.

“É necessário que haja dados preliminares e, idealmente, um punhado de pacientes que demonstrem ao mundo que isso é possível e que é seguro e eficaz”, disse James Shapiro.

O curioso é que a descoberta vem do Canadá, o mesmo país de Sir Frederick Banting, que teve a ideia da insulina há quase 100 anos. O centenário da descoberta será em 2022.

Com informações do NationalPost, CTVNews e GNN

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