A Fiocruz, Fundação Oswaldo Cruz, entrou na Anvisa com pedido de uso emergencial da vacina contra Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária, recebeu o pedido nesta sexta, 8, horas depois de receber o mesmo pedido do Instituto Butantan, para outra vacina, a Coronavac.
A autorização da Fiocruz se refere às 2 milhões de doses da vacina que serão importadas do Instituto Serum, da Índia.
Os dois pedidos de uso emergencia chegam no momento no qual o Brasil registra a marca de 200 mil mortos por Covid-19.
A análise
Após a confirmação de que o pedido contém todos os documentos necessários, a Anvisa terá 10 dias para fazer a análise dar – ou não – o aval para o uso do imunizante no país.
Caso a aprovação seja concedida, o governo federal deve iniciar a vacinação ainda em janeiro, seguindo o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19.
Nesta etapa, o primeiro grupo a ser imunizado seria o dos idosos.
Registro
O pedido de uso emergencial foi feito após o registro da vacina no Reino Unido, no último dia 30.
De acordo com a Anvisa, o uso emergencial prioriza o atendimento público, mas a empresa responsável pelo desenvolvimento da vacina pode solicitar também o pedido para a distribuição do imunizante para clínicas privadas.
“A modalidade de uso emergencial e temporário está prevista em regulamento e pode trazer benefícios a determinados e controlados grupos, como medida adicional para o enfrentamento da pandemia”, segundo a Anvisa.
A Fiocruz vem informando que pedirá o de registro definitivo do imunizante de Oxford até 15 de janeiro. Após o registro, a vacina poderá ser colocada no mercado nacional, na rede pública e privada.
Com informações do Metrópoles e Fiocruz