A família de George Floyd e também o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, comemoram a decisão da justiça norte-americana que condenou o ex-policial Derek Chauvin nesta terça, 20. Ele matou Floyd asfixiado no ano passado e a imagem chocou o mundo.
Ontem, um vídeo da família reunida na sala, acompanhando o julgamento, viralizou nas redes sociais. As imagens mostram primeiro a família apreensiva e depois comemorando a condenação tão esperada. (assista abaixo)
Já o presidente dos EUA disse em pronunciamento, após o veredicto, que preconceito é uma ‘mancha’ na história do pais e pede soluções
Biden se disse “aliviado” e conversou por telefone com familiares de George Floyd logo após o júri decidir pela culpa do ex-policial Derek Chauvin.
“Estamos todos tão aliviados”, disse Biden. “Vocês são uma família incrível. Teria adorado estar aí para abraçá-los”, afirmou, prometendo levar os familiares de Floyd à Casa Branca no Air Force One.
No Salão Oval, o presidente fez um pronunciamento formal sobre o veredicto, transmitido pela televisão e denunciou o “racismo sistêmico” que “mancha” a alma dos Estados Unidos.
“O veredicto de culpa não trará George de volta”, disse o presidente. Mas pode marcar o momento de uma “mudança significativa”, acrescentou.
Biden pediu unidade à nação e para não deixar que os “extremistas que não têm nenhum interesse na justiça social” tenham “êxito”.
Mais cedo, o presidente norte-americano havia considerado as provas do crime como “devastadoras”.
Derek Chauvin matou Floyd asfixiado em maio do ano passado.
Ele foi filmado em vídeo ajoelhado por mais de nove minutos sobre o pescoço de Floyd, mesmo quando o homem corpulento de 46 anos, algemado, implorava, “Por favor, não consigo respirar”.
As imagens, registradas por pedestres que testemunharam a prisão de Floyd, acusado de comprar cigarros com uma nota falsa de 20 dólares, foram assistidas por milhões de pessoas dentro e fora do país.
Cerca de 400 manifestantes marcharam na cidade nesta segunda-feira pedindo a condenação de Chauvin, repetindo em coro:
“O mundo está olhando, nós estamos olhando, façam o certo”. Depois, comemoraram o veredito e se abraçaram nas ruas.
O veredicto também vai afetar os três ex-colegas de Derek Chauvin — Alexander Kueng, Thomas Lane e Tou Thao —, que serão julgados em agosto por “cumplicidade em assassinato”.
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Por Rinaldo de Oliveira, da redação do Só Notícia Boa – com informações do R7 e SNB