Vem aí mais uma chuva de estrelas cadentes! Ela deve atingir o pico na madrugada do próximo dia 8 de outubro, sexta-feira.
No Brasil, os melhores pontos para assistir aos meteoros draconídeos, são nas regiões Norte e Nordeste no começo da noite de quinta, 7, na direção noroeste.
No meio do mês, ainda vamos presenciar mais um espetáculo que é a conjunção do planeta Vênus e a estrela Antares.
Draconídeos
Nas noites antes e depois do pico dos Draconídeos será possível ver esses fragmentos no céu, segundo o site de astronomia EarthSky.
Deve-se notar, entretanto, que os Draconídeos não são uma chuva de meteoros particularmente forte, e na maioria dos anos muito poucos meteoros podem ser vistos.
Eles são listados como uma chuva de Classe III pela American Meteor Society (AMS), a segunda classe mais baixa de chuvas de meteoros em termos de facilidade de localização.
Mesmo assim, você poderá ser o sortudo que verá uma estrela cadente por noite. E segundo especialistas, os Draconídeos são conhecidos por apresentarem exibições espetaculares, embora raras.
O cometa responsável pelos Draconídeos é chamado 21P / Giacobini-Zinner, assim chamado porque foi descoberto por Michel Giacobini em 1900 e visto novamente por Ernst Zinner cerca de 13 anos depois.
Histórico
De acordo com o Royal Museums de Greenwich no Reino Unido, os Draconídeos produziram exibições mais ativas do século 20, nos anos de 1933 e 1946.
Na verdade, durante a chuva de 1933, cerca de 500 meteoros Draconídeos foram vistos por minuto na Europa, afirma a NASA. Isso é classificado como uma tempestade de meteoros.
Ocasionalmente, a Terra passa por uma trilha deixada por um desses cometas, e essas minúsculas partículas acabam voando pela nossa atmosfera em alta velocidade.
Rastros de Cometa
As chuvas de estrelas cadentes podem ser observadas em áreas com o mínimo possível de poluição luminosa, portanto, ficar longe de luzes fortes ajudará. Um céu limpo também é necessário.
As chuvas de meteoros são causadas por cometas – pedaços de sujeira e gelo que orbitam nosso Sol, deixando para trás uma trilha de incontáveis fragmentos minúsculos à medida que se desintegram lentamente com o tempo.
Ocasionalmente, a Terra passa por uma trilha deixada por um desses cometas, e essas minúsculas partículas acabam voando pela nossa atmosfera em alta velocidade.
Calendário de outubro
Veja o calendário astronômico de outubro:
16 de outubro: será possível observar a conjunção de Vênus com a estrela Antares. A visibilidade será fácil e o fenômeno poderá ser visto no começo da noite, às 20h (horário de Brasília), na direção oeste.
21 de outubro: Orionidas: Poderá ser visível em todo o Brasil na direção leste, a partir de 22h do dia 21. A Lua estará em Touro, e as melhores chances de observação serão em locais afastados das grandes cidades.
31 de outubro: A Agência Espacial Europeia, a NASA e sua contraparte canadense lançarão o telescópio James Webb, o mais avançado observatório espacial que substituirá o histórico telescópio Hubble.
Além disso, a NASA lança a missão Lucy para explorar sete asteroides de Troia que flutuam na órbita de Júpiter e são materiais primordiais de outros planetas, em uma tentativa de decifrar a formação do Sistema Solar.
Com informações da Newsweek