Uma mãe conseguiu se reinventar completamente nesta pandemia. Ela começou a vender bolos para pagar tratamento do filho autista e se descobriu uma empreendedora no negócio feito em casa.
Claudirene França viu a oportunidade de oferecer um novo tratamento para o filho Emanoel, de 11 anos, após ingressar no Programa Empreenda da ASID Brasil.
O projeto social ajuda mulheres que têm filhos com deficiência a empreenderem.
“Como eu não conseguia trabalhar fora, fazia alguns bolos para vender e ajudar com as despesas da casa, mas não era o suficiente para alcançar o meu objetivo: oferecer para o meu filho um tratamento alternativo”, conta Claudirene, que hoje chefia a “O Mundo Doce da Clau” (@omundodocedaclau), onde vende bolos, doces e outros quitutes.
Desenvolvimento Humano
Claudierene conta que logo após descobrir o programa, ganhou o acompanhamento de um mentor, que a ajudou em todo o processo de estruturação do negócio.
“Quem me acompanhou foi o Bryan Muller, da Olha o Peixe!. Ele teve muita paciência, viu o que eu precisava, me ensinou a organizar gastos e transmitiu muito da experiência profissional que ele tem. Às vezes a gente se acha incapaz de fazer as coisas, mas basta uma oportunidade para enxergar além e ver que nossos sonhos podem dar certo”, conta.
Para Kamille Dantas, gerente de RH do Grupo Risotolândia, que é parceiro da ASID, a ideia do programa é ajudar no desenvolvimento das participantes.
“É consonante com a perspectiva da organização sobre responsabilidade social, que é a educação e o desenvolvimento humano. Tanto é que inúmeros dos nossos funcionários estão no primeiro emprego”, completa.