Com direito a beca e “colação de grau”, os cãezinhos de uma creche de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, viralizaram após um ensaio mais que fofo da “formatura” deles ser publicado nas redes sociais.
A ideia foi da proprietária da creche, a advogada Ana Clara Rosa Balbé, de 39 anos, que há cinco anos largou o Direito e montou o negócio para pets.
Ela conta que que o espaço funciona como uma escolinha de crianças. “Os pais deixam os cachorros aqui de manhã e pegam no final do dia.”
Ana diz que os animais têm uma rotina baseada em cuidados para a saúde e bem-estar. A creche também organiza um calendário anualmente, com festividades que são comemoradas pelos “alunos”.
“Em todas as datas comemorativas fazemos alguma coisa. Decoramos tudo e fazemos fotos com os cães”, diz.
Relação de pais e filhos
Ana conta que os pets são parte das famílias e recebem cuidados como filhos reais pelos tutores.
E foi partindo dessa relação familiar, que ela iniciou o trabalho. “Considero um diferencial porque diz muito sobre a forma como trabalhamos, com relação próxima da família”, opina.
“E como muitas famílias preferem ter apenas filhos caninos hoje em dia, isso conta bastante”, afirmou Ana.
Em média, 25 cães são recebidos na creche de Ana Clara diariamente. O espaço funciona com diárias de R$ 60 e pacotes mensais a partir de R$ 200.
“Temos também hospedagem 100% livre (os cães ficam soltos o dia todo e dormem soltos, com monitoras 24 horas). Os banhos são apenas para hóspedes e alunos, não recebemos cães de fora”, explica Ana Clara.
O mercado pet no Brasil
De acordo com o Instituto Pet Brasil, em 2019, havia 32.675 lojas focadas em pets no país. Dados do IBGE de 2013 afirmam que há 55,1 milhões de cães no país. Com tanta concorrência, mas também demanda, se diferenciar é uma boa opção.
Ana acredita que o aumento do número de creches para cães se deu principalmente após a pandemia.
Em 2020, o setor teve um crescimento estimado em 13,5 % e faturamento acima de R$ 40 bilhões, de acordo com a Pet Brasil. O mercado brasileiro já é o terceiro maior do setor, atrás apenas de Estados Unidos e China.
Viral
As fotos dos cães viralizaram nas redes sociais e a gente se derreteu com cada um dos cliques. Dá só uma olhada!
Com informações de Tribuna de Jundiaí