A partir de agora, estabelecimentos comerciais e espaços públicos de Paris têm que fornecer gratuitamente água potável para a população local e turistas. A nova lei aprovada pelo governo entrou em vigor no dia 1º de janeiro desse ano.
A ideia é para diminuir a comercialização, circulação e descarte de garrafas plásticas na capital da França e em outras cidades do país.
A Lei dos Resíduos e Economia Circular diz que, cafés, bares, restaurantes e demais estabelecimentos são obrigados a indicar de forma visível no cardápio ou nas vitrines, o acesso à água gratuita.
A água potável, oferecida pelos estabelecimentos, deve ser feita com a instalação de bebedouros em áreas abertas. O estabelecimento fica proibido, dessa forma, a distribuir água engarrafada.
Hoje existem 1.200 bebedouros e pontos de oferta de água na cidade. A meta da prefeitura é, até 2024, fazer de Paris a primeira cidade do mundo sem garrafa de plástico descartável.
Paris também quer que as pessoas carreguem suas próprias garrafas reutilizáveis.
Regras básicas
Com a nova lei, a quantidade de lixo plástico deve reduzir na cidade ao longo dos próximos anos.
Segundo a Eau de Paris, companhia pública de abastecimento de água da capital francesa, “todas estas são medidas concretas que irão ajudar a reduzir o desperdício de plástico e promover o acesso à água para todos – medidas que refletem plenamente os compromissos de acessibilidade à água e uma transição ecológica”.
Embalagens plásticas também estão proibidas
Além da distribuição da água, a nova lei também prevê que os supermercados e feiras eliminem embalagens plásticas de frutas e verduras.
Para essa medida, o governo francês deu dois anos para os estabelecimentos e distribuidoras se adaptarem e trocarem as embalagens por materiais recicláveis ou biodegradáveis.
Os estabelecimentos comerciais e empresas que desobedecerem à regra poderão pagar multas que chegam a até 5 mil euros (R$ 95 mil).
O presidente francês Emmanuel Macron estabeleceu uma meta para que 100% do plástico seja reciclado na França até 2025.
Com informações de Conexão Planeta