Um grupo de cientistas encontrou restos parciais de um pterossauro voador colossal, chamado “Dragão da Morte”. O achado dos fósseis é considerado um feito inédito para a paleontologia.
O Thanatosdrakon amaru, é novo para a ciência e ainda precisa ser estudado. O que se sabe até o momento é que o antigo réptil viveu no período Cretáceo Superior, há 86 milhões de anos.
Ele foi considerado a maior espécie de pterossauro já descoberta na América do Sul e os fosseis ficarão armazenados no Laboratório e Museu de Dinossauros, em Mendoza, para pesquisa e visitação.
Dragão da Morte voador
O autor da pesquisa Leonardo D. Ortiz David, trabalha na área há 12 anos e afirmou ter ficado chocado ao encontrar os restos de pterossauros, que eram raros nos afloramentos onde trabalhava.
“Amaru foi escolhido como nome da espécie porque representa uma divindade imponente na cosmovisão de alguns povos aborígenes da América do Sul”, disse.
A descoberta também foi muito comemorada por James Kirkland, paleontólogo estadual do Utah Geological Survey, que não participou do estudo.
“É uma descoberta muito impressionante. Os ossos gigantes de pterossauros azhdarchid são tão finos e delicados e poucos são encontrados, principalmente porque estão em ambientes interiores”, disse.
O animal também ostentava uma cabeça proporcionalmente grande, mas David disse que não sabia o propósito disso – se houver.
“O longo bico sem dentes pode ter servido bem para engolir presas menores inteiras, assim como os pelicanos”, disse David.
Como ver o pterossauro
O público não pode ver os espécimes porque são muito valiosos, mas moldes de alguns dos fósseis foram feitos para serem vistos no museu, disse David.
Há também uma reconstrução em tamanho real em exibição, acrescentou.
Com informações de CNN