Após um mês da soltura, as oito ararinhas-azuis soltas em Curaçá, no sertão baiano, se adaptaram bem à nova vida na natureza. Elas foram soltas junto com um grupo de araras maracanãs, que serviram de guias para os primeiros dias dessas aves no céu.
A soltura das ararinhas-azuis é uma das etapas do Plano de ação Ararinha-Azul, coordenado pelo Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), em parceria com a ONG ACTP e instituições privadas que apoiaram o projeto.
“Assim que a silhueta de um possível predador aparece no céu, outros pássaros, como os papagaios, emitem sons claros. As ararinhas então as interpretam corretamente e voam para longe imediatamente”, informou a Association for the Conservation of Threatened Parrots (ACTP), instituição alemã, parceira do governo no programa de reintrodução da espécie.
Os pesquisadores estão acompanhando a adaptação das aves em vida livre por meio de um rádio colar que foi instalado em todas elas.
Aves estão felizes e saudáveis
“As ararinhas-azuis estão indo bem, saudáveis e explorando incansavelmente seus arredores”, afirmou ACTP.
A instituição informou ainda que as maracanãs, que estavam sendo alimentadas dentro do aviários, já estão comendo mais e mais alimentos naturais, o que estimula suas amigas, as ararinhas-azuis.
Mais ararinhas soltas
Segundo a bióloga do projeto, Camile Lugarini, uma segunda leva deverá ser solta ainda em 2022.
Nascidas em viveiros, as oito ararinhas soltas passaram por um treinamento de dois anos para esse grande momento de vida livre! A espécie chegou a ser considerada extinta da natureza há 22 anos.
Relembre o momento da soltura:
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Fotos delas hoje:
Com informações de Conexão Planeta