Um bebê vencedor! A pequena Autumn tem apenas 18 meses, mas já mostrou que garra não é algo que falta a ela nesta vida. Nascida prematuramente, a menina tinha apenas meio quilo e 50% de chance de sobrevivência. Hoje ela finalmente deixou o hospital depois de passar mais de 500 dias na UTI. Uma guerreira!
A mãe da bebê, Tyler Robinson, sofreu uma ruptura uterina, o que resultou inúmeras complicações para a criança. Autumn nasceu com uma doença pulmonar crônica chamada displasia broncopulmonar (DBP) e os médicos não tinham certeza se ela sobreviveria.
Superando as probabilidades ela lutou bravamente pela vida e hoje, apesar de ainda ter a saúde fragilizada, está com baixo risco de complicações, para a alegria de todos.
Saúde fragilizada
Com apenas cinco meses de idade, Autumn passou por uma cirurgia de emergência para colocar um tubo de respiração nos pulmões, o que a ajudou imensamente.
“Ela estava tendo quedas perigosas em seu nível de oxigênio, até o ponto em que sua frequência cardíaca também se tornava baixa e eles estavam preocupados que ela morresse”, contou a mãe.
“Seu coração estava sobrecarregado por todo o trabalho necessário para bombear sangue pelos pulmões e pegar oxigênio e trazê-lo de volta e bombeá-lo para o resto do corpo, algo chamado hipertensão pulmonar, e isso a deixou ainda mais doente”, explicou
Até que chegou o dia do alívio dos pais e da equipe médica: “Uma vez que conseguimos um bom apoio na máquina de respiração, fomos capazes de ajudá-la a começar a fazer coisas normais de bebê e ter mais interações significativas com sua mãe”, explicou a Dr. Lagoski.
17 meses no hospital e a alta
Autumn continuou a lutar, e até foi apelidada de ‘Feisty’ (marrenta, em português), pela equipe do hospital devido à forte personalidade dela.
A bebê passou 17 meses no hospital, ate ficar forte o suficiente para ir para casa agora em agosto.
Tyler conta que o apoio e carinho da equipe foram essenciais na recuperação da filha. Ela não ficou um dia sequer sem visitar a filha e fez tudo o que pôde.
“Falei com ela e disse: Nós vamos continuar fazendo isso juntas, não importa o quê. Eu apenas orava pelo meu bebê, falava com meu bebê, cantava para meu bebê”, lembra a mãe.
A força da positividade
Tyler usou força e positividade não apenas para trazer luz ao mundo de Autumn, mas também aos médicos, enfermeiros e outros pacientes.
“Eu decorei para tudo. Coloquei doces para as enfermeiras”, disse ela. “Sabe, estamos nessa situação ruim e estamos sentindo que nunca vamos sair disso, mas um pouco de doce aqui e ali, trará um pouco de felicidade para alguém”, lembrou.
“Eles me viram chorar, rir, me ouviram gritar e berrar”, explicou ela. “Eles são minha família desde que cheguei aqui e eles têm sido minha família porque amam meu bebê”.
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A esperada ida para casa
Depois de mais de 500 dias no hospital, Tyler levou Autumn para casa no mês passado e agradeceu:
“Ela nunca viu o lado de fora ou sentiu o vento. Ela não conhece esta vida. Ela só conhece a vida dentro do hospital. Estou muito grata por poder sair com meu bebê”, disse a mãe.
Autumn agora está se recuperando feliz em casa, mas ainda usa um ventilador. “Esse é o melhor amigo dela”, brincou a mãe.
O Dr. Lagoski também comemorou dizendo que a bebê está ‘rolando por todo lado’ e está cheia de ‘sorrisos e gargalhadas’.
“Ela adora abraçar, adora cheirar e adora brincar. Ela gosta de atenção e com certeza recebe muito disso”, acrescentou a médica.
Para a mãe, todo o sofrimento que passou só a fez amar mais a Autumn.
“Eu fiz tudo por ela, não importa o que eu fiz”, concluiu. “Eu sacrifiquei muito por ela, mas faria de novo… faria tudo de novo por ela, tudo por ela, porque eu a amo”, concluiu.
Com informações de Daily Mail