Como diz aquele ditado popular: o exemplo arrasta! E o exemplo do Arfon Jones é um dos mais nobres que podemos imaginar! Esse pai se tornou doador de órgãos após a filha ser salva por um desconhecido, que doou o rim para ela.
Ele se inscreveu no programa de doação de órgãos aos 70 anos, pouco antes do Natal. Arfon disse que daria um presente de para alguém. E isso de fato aconteceu!
Poucos dias depois, Arfon recebeu uma ligação dizendo que havia um receptor compatível e ele ficou muito feliz em poder salvar a vida de outra pessoa. O idoso não sabe quem recebeu o rim, já que a doação de órgãos no Reino Unido, onde ele vive, é anônima. A única notícia dada pelo programa é que a pessoa se recupera muito bem.
Inspiração
Seren, a filha de Arfon, ficou com o rim comprometido no início de 2022 e precisava tirar os dois órgãos. Ele fez o que qualquer pai faria e se inscreveu para ser um doador. Só que após os exames, veio a notícia que não havia compatibilidade entre os dois, assim como com outros familiares. Eles precisariam esperar um doador pela fila de transplante.
A espera acabou em abril de 2022, quando um doador adequado havia sido encontrado.
Foi enquanto Seren esperava um transplante que Arfon aprendeu mais sobre como ser um doador vivo de órgãos e que uma pessoa normal pode levar uma vida saudável com apenas um rim.
“Depois que Seren conseguiu seu novo rim, eu poderia sair da lista de doadores vivos e foi aí que teve uma experiência muito estranha”, disse Arfon.
“Foi como se eu ouvisse uma voz me dizendo ‘há mais alguém que precisa do seu rim’ e eu simplesmente senti que tinha que ficar na lista”, completou o idoso.
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Fazendo o bem
Arfon optou por permanecer na lista de doadores e, em dezembro, foi notificado que havia um paciente a espera de transplante.
O pai lembrou do bem que um desconhecido fez para a filha e repetiu a mesma gentileza, como forma de agradecimento pela vida dela, que foi salva.
O idoso passou pelo processo de retirada do rim, que foi levado até um outro hospital do Reino Unido o qual ele não tem notícias.
Por lei, não é possível receber informações de transplantados que não sejam da mesma família, então a única notícia que Arfon soube era que o paciente tinha recebido o órgão com sucesso e passava bem.
“Parecia que eu tinha dado a alguém um belo presente de Natal e foi bom saber que estou saudável o suficiente para doar um rim, já que tenho quase 70 anos”, finalizou o idoso.
Que o exemplo de Arfon se repita bastante por todos os cantos do mundo!
Com informações de GNN.