Conhece gente dorminhoca? Elas estão certas! Dormir faz bem e garante qualidade de vida longa, mostra um estudo feito na Universidade de Stanford (EUA).
A conclusão da pesquisa indica também que o sono fragmentado, aquele que a pessoa acorda muitas vezes, prejudica o organismo e colabora para doenças que acarretam a morte.
A descoberta é que existe uma “idade do sono” que indica que dormir é ainda mais necessário quando as pessoas estão na idade madura. O aspecto positivo é que é possível melhorar a qualidade do sono independentemente da idade da pessoa.
O estudo mostra ainda que o modo de dormir varia conforme a idade, mas que a qualidade piora com o passar dos anos, refletindo na saúde do ser humano.
O que fazer para dormir
E os pesquisadores foram além dos dados. Eles também apresentaram dicas práticas para quem precisa dormir e não consegue;
As principais são procurar um ambiente escuro e manter a rotina de horário para ir para cama.
Estudo
A equipe comandada por Emmanuel Mignot, da Universidade de Stanford (EUA), reúne dez cientistas que analisaram 12.000 estudos científicos sobre o sono e os efeitos associados à saúde e disposição, incluindo aspectos, como mobilidade, respiração e batimentos cardíacos em distintas faixas etárias.
Publicado na revista científica Medica Digital, o artigo dos pesquisadores detalha o verificado em polissonografias (exame indolor indicado para verificar a qualidade do sono) de homens e mulheres com idades entre 20 e 90 anos.
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Dicas
Pelo estudo, uma pessoa de 55 anos, por exemplo, pode melhorar a qualidade do sono dela e atingir a média de uma dez anos mais jovem.
“Ir para a cama e acordar em horários regulares é a chave para melhorar seu sono. Isso não significa dormir demais, mas garantir que você esteja totalmente descansado”, afirmou Mignot.
Outra mudança de hábito é o local onde dormir.
“Manter o ambiente de sono escuro à noite, exercitar-se regularmente, mas não muito perto da hora de dormir, não beber álcool e cafeína na hora de dormir e evitar refeições pesadas à noite, tudo contribui para um sono saudável. E, claro, certifique-se de que qualquer distúrbio do sono seja tratado”, acrescentou.
Com informações do Diário da Saúde