Aos 12 anos, Fillipe Emanuel Fernandes Mendes conseguiu o que muitos adultos levam uma vida inteira tentando. O menino foi aprovado no concurso público da Prefeitura de de Cariri, no Tocantins. Em 19ª classificação, o estudante fez a seleção para a área de serviços gerais.
O garoto fez o concurso por incentivo dos pais, que agora não se aguentam de tanto orgulho. O menino, de 12 anos, concorreu com mais de 100 pessoas. Para este concurso, havia 127 pessoas inscritas.
A conquista é uma lição de determinação, garra e de que não há limites para quem quer vencer!
Exigências
Para o concurso, o edital exigia nível fundamental incompleto como requisito de escolaridade. Segundo Fillipe, ele estudou poucos dias para prestar o exame.
De acordo com o estudante, a maioria do conteúdo da prova foi visto por ele, no colégio, por isso se dedicou pouco.
O menino disse que ficou nervoso com o desafio de enfrentar o concurso, mas não por medo e sim pelo julgamento das pessoas:
“No começo, quando eu estava entrando, eu não estava nervoso. Só que quando eu cheguei e sentei na cadeira, eu comecei a ficar nervoso porque tinham pessoas do lado, achando que era brincadeira, uma pegadinha, e se perguntando porque uma criança estava fazendo concurso de adulto”, disse o menino.
Resultado
Apesar da vitória, Fillipe não poderá tomar posse por falta de idade suficiente.
Mas ele disse que ficou contente e surpreso com o resultado. O garotinho rconheceu que não gosta muito de estudar, porém, sabe que é necessário e pretende continuar fazendo concurso, pois gostou da iniciativa.
Para o futuro, o garoto tem planos bem definidos: ser bombeiro militar e contribuir com a sociedade ajudando pessoas. sonho é ser um bombeiro militar e contribuir com a sociedade.
Segundo Fillipe, o pai gostaria que ele se tornasse professor. O pai disse que a família tem um histórico de aprovações em concursos públicos.
Moral da história
Como os pais de Fillipe são servidores, incentivam o filho a buscar a vitória por meio do concurso público.
Para o pai do menino, Jonatam Mendes, essa aprovação motiva o filho a prestar outros concursos e entender que, para alcançar os objetivos é necessário dedicar-se.
Jonatam disse que Fillipe tem uma vida normal, sem privações e com direito a diversão.
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Prodígios
Em 2020, Otávio Brito, na época com 11 anos, morador de Brasil, estava determinado a ser servidor público, a meta: assumir como promotor de Justiça.
O desejo pela carreira jurídica veio do exemplo do pai, Miqueias, soldado da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), que também faz graduação em direito e estuda para concursos públicos.
“Meu filho começou com essa ideia frequentando minhas aulas na faculdade de vez em quando, via meus livros e se interessou pelo assunto. Daí, eu expliquei para ele o trabalho de um promotor e ele começou a ler textos sobre, até artigos jurídicos”, contou o pai.
Com informações da Folha Dirigida