Uma mãe adotiva procura desesperadamente pela mãe biológica do filho para conseguir salvá-lo.
Com câncer de medula óssea, Francisco tem mais chances de a doação dar certo, se o doador for uma pessoa da família. Porém, Thereza desconhece o paradeiro da mãe biológica e da irmã de sangue de Francisco, que segue internado em tratamento no hospital.
“Vou lutar muito para que ele fique bem”, disse Thereza Longobardi. Vamos ajudar essa mãe a encontrar a família biológica? Compartilhe essa reportagem!
A procura pela família
Há 41 anos, em Sorocaba (SP), Thereza Longobardi, de 80, realizou o grande sonho: ser mãe de um menino. Adotou Francisco, quando ele nasceu, levando-o do hospital direto para casa, a chamada “adoção à brasileira” que se usava na época.
Emocionada, Thereza mostra, com lágrimas nos olhos, o único documento que dá pistas sobre a mãe biológica de Francisco: um papel amarelado, que consta o número 27 do apartamento, o leito 7 e informações de que a criança nasceu de parto normal.
No documento, o nome da mãe foi rasurado. Parece ser “Maria Aparecida”, a data 12 de fevereiro de 1982, e mais nada. Na Santa Casa de Misericórdia de Sorocaba, a direção informou que não dispõe de informações.
Câncer
Há cerca de um ano, Francisco luta contra o câncer de medula. Fez quimioterapia, radioterapia e cirurgias. Mas em dezembro, a família foi comunicada pelos médicos que a doença tinha retornado.
“Se minha medula servisse, eu a daria, eu daria também meus pés, meu tudo”, afirmou a mãe, sem conter as lágrimas.
Pelas estatísticas, a chance de um doador desconhecido de medula óssea ser compatível é 1 em 100 mil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), as possibilidades aumentam consideravelmente quando quem doa a medula é um parente próximo ao doente.
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Dados
O Brasil tem o terceiro maior banco de doadores de medula no mundo, com mais de 5,5 milhões de pessoas cadastradas no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome).
O transplante de medula óssea pode beneficiar pessoas com cerca de 80 doenças diferentes, como leucemias, linfomas, mieloma múltiplo, aplasia de medula e imunodeficiências, segundo o Ministério da Saúde (MS).
De acordo com especialistas, o termo adequado do procedimento é “transplante de células-tronco hematopoéticas” e consiste na coleta via sangue periférico para o transplante dessas células, para assim reconstituir uma medula saudável.
As células-tronco hematopoéticas produzem os componentes do sangue, como os glóbulos vermelhos e glóbulos brancos, parte do sistema de defesa do organismo; além das plaquetas, responsáveis pela coagulação.
Com informações do R7