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Sorveteria aposta na honestidade e vende picolés sem atendentes
22 de fevereiro de 2023
- Renata Dias
Na sorveteria que aposta na honestidade, o cliente pode pegar o picolé que quiser e pagar via Pix, ou depositar moedas numa caixinha - Fotos: reprodução / Youtube
Na sorveteria que aposta na honestidade, o cliente pode pegar o picolé que quiser e pagar via Pix, ou depositar moedas numa caixinha - Fotos: reprodução / Youtube

Uma sorveteria que aposta na honestidade! Logo no Carnaval, um empresário de Blumenau, em Santa Catarina, colocou um carrinho, sem atendentes. No centro da cidade de Brusque, ele vende picolés nos horários de pico e nos dias de sol.

Quem quiser comprar picolé, basta pagar via Pix ou depositar moedas em uma caixinha que fica fixada no carrinho. A iniciativa do empresário Max Alves de Moraes, de 34 anos, da sorveteria Qmay, chama a atenção de quem passa pelo Centro de Brusque.

“Brusque é uma das cidades mais seguras do Brasil, queremos mostrar isso pela campanha. Acreditamos na sociedade e tenho certeza que será uma campanha muito legal”, disse o empresário.

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A ideia

A campanha “Confiança no Palito”  promove a venda de picolés baseada na confiança e honestidade dos clientes.

Confiante, Max Alves de Moraes disse que a sorveteria fazia uma ação parecida com os funcionários, mas decidiu ampliar a proposta para a comunidade.

Segundo Max Moraes, muitos se surpreenderam com a iniciativa. “No início muitos se assustaram com a ausência de um vendedor e outros pensaram que era pegadinha, mas não é.”

O carrinho fica no Centro de Brusque nos dias de sol. O horário de permanência é das 10h30 às 18h e caso acabem os picolés, ele é reabastecido.

Será que a sorveteria que aposta na honestidade tem prejuízo? Isso o empresário ainda não revelou, mas se o negócio permanece é sinal de que tem dado certo.

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Tendência mundial

O Brasil segue uma tendência mundial de substituir vendedores por iniciativas pessoais e computadores, como a rede Pão de Açúcar, por exemplo.

Em supermercados e lojas de departamento em alguns países europeus, como Rússia, Inglaterra e Alemanha, redes varejistas instalam o leitor de código de barras para o consumidor registrar as mercadorias e, então, levá-las para casa.

As cafeterias The Vault , nos Estados Unidos, e Honesty Coffe Shop, nas Filipinas, são outros exemplos de confiança na boa índole dos clientes. Nos dois estabelecimentos, não há vendedores. Basta pegar seu café ou doce e deixar o dinheiro em uma caixa indicada para isto ou passar o cartão de crédito na máquina leitora.

Nos Estados Unidos, é muito comum abastecer o tanque do carro sem a ajuda de um frentista: basta programar a bomba para a quantidade de combustível necessária e pagar o serviço em uma máquina (como fazemos nas máquinas de refrigerante, em que a latinha cai automaticamente).

Com informações do jornal O Município e do site Mulher

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