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Cientistas descobrem barreira do cérebro: protege contra inflamações!
14 de março de 2023
- Vitor Guerras
Com a descoberta da nova camada do cérebro, os pesquisadores acreditam ser possível avançar nos estudos sobre Alzheimer, por exemplo. Foto: Reprodução/Dosecerta.
Com a descoberta da nova camada do cérebro, os pesquisadores acreditam ser possível avançar nos estudos sobre Alzheimer, por exemplo. Foto: Reprodução/Dosecerta.

O corpo humano não para de nos surpreender, né? Cientistas descobriram uma nova barreira protetora do cérebro, que monitora o nosso cérebro inteiro buscando combater infecções e inflamações. Os primeiros resultados indicam que a descoberta da nova camada cerebral permite entender um pouco mais dos funcionamentos de defesa do nosso corpo. 

Pesquisadores da Universidade de Copenhague (Dinamarca) e Universidade de Rochester (Estados Unidos) se uniram sob o comando da  professora Maiken Nedergaard.

“A descoberta de uma nova estrutura anatômica que segrega e ajuda a controlar o fluxo de líquido cefalorraquidiano [LCR] dentro e ao redor do cérebro nos permite valorizar muito mais o papel sofisticado que o LCR desempenha não apenas no transporte e remoção de resíduos do cérebro, mas também no suporte de suas defesas imunológicas”, afirmou Nedergaard.

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SLYM

Membrana Subaracnóide do tipo Linfático, é assim que os pesquisadores nomearam a nova descoberta. 

Segundo o artigo publicado na renomada revista Science, a SLYM é formada por uma ou algumas células de espessura, mas cumpre papel fundamental na proteção do nosso corpo.

A camada é rígida, permitindo que apenas moléculas bem pequenas possam transitar para dentro e para fora do cérebro, separando o LCR “limpo” do “sujo”.

A visão mais tradicional é que o cérebro é composto por três camadas, a dura-máter, aracnóide e a pia-máter. Agora temos a quarta camada, incrível! Viva a ciência!

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Xô doenças!

Ao longo do estudo a SLYM demonstrou ser muito importante para as defesas do cérebro. A membrana impede a entrada de células imunológicas externas, além de agir com células próprias, escaneando o cérebro em busca de infecções. Essa SLYM é potente, hein?

Os pesquisadores dizem ser possível fazer uma relação entre diversas doenças como, infecções do sistema nervoso central, mal de Alzheimer e esclerose múltipla, com anormalidade na função da SLYM.

Sendo hospedeira de uma grande população de células mieloides, responsáveis por aumentar respostas à inflamações e ao envelhecimento, a SLYM vigia alterações no líquido cefalorraquidiano. 

A nova barreira protetora do cérebro é muito promissora, e promete guardar segredos científicos que podem ajudar na cura e no tratamento de diversas doenças. 

A gente fica aqui na torcida, vibrando para que a ciência possa nos fornecer cada vez mais só notícias boas!

A descoberta da SLYM pode ser a porta para muitas respostas sobre a organização do líquido cefalorraquidiano. Foto: Reprodução/Universidade de Copenhague/Science.
A descoberta da SLYM pode ser a porta para muitas respostas sobre a organização do líquido cefalorraquidiano. Foto: Reprodução/Universidade de Copenhague/Science.
A descoberta da SLYM pode ser a porta para muitas respostas sobre a organização do líquido cefalorraquidiano. Foto: Reprodução/Universidade de Copenhague/Science.
A descoberta da SLYM pode ser a porta para muitas respostas sobre a organização do líquido cefalorraquidiano. Foto: Reprodução/Universidade de Copenhague/Science.

 

 

Com informações de Diariodasaude.

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