No Dia Internacional da Síndrome de Down, o movimento nacional se mobiliza para mostrar as muitas histórias de superação de preconceitos e dificuldades de crianças, jovens e adultos no país. São casos de realização pessoal, mas também de combate à discriminação.
Como exemplo, a diretora de Relações Institucionais da Federação Down, Liane Martins Collares, representa o Brasil na Conferência do Dia Internacional da Síndrome de Down na Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York (EUA).
Sob o tema de 2023 “Conosco, não por nós”, Liane vai contar “Como a linguagem simples a ajuda a decidir por mim mesma e ganhar autonomia”.
Projetos
Com 59 anos, Liane foi a primeira pessoa com síndrome de Down no Brasil a frequentar escolas regulares.
Ao participar em Nova York da conferência, Liane vai mencionar o projeto desenvolvido pela Federação Down em parceria com o Instituto Alana para formação de autodefensores, junto com a profissional de advocacy Paloma Pediani.
A data escolhida internacionalmente faz referência à questão genética no par 21 de cromossomos, que no caso das pessoas com a síndrome, aparece com três exemplares – conhecida como trissomia –, por isso 21/03. Nos demais, são 22.
Com base em estatísticas nacionais, nascem 4,16 bebês com a síndrome a cada 10 mil recém-nascidos.
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Histórias
No Instagram do Movimento Down, há imagens que falam por si só. São histórias de pessoas anônimas que construíram as vidas superando a discriminação.
Os dançarinos Eliana e Marcelinho que se apresentaram recentemente, no Simpósio Internacional da Síndrome de Down (T21), em Ilhéus, na Bahia. A técnica aliada à sensibilidade deste casal emocionou os presentes.
É o caso de Augusto Corrêa, artista plástico brasiliense, que expôs na Câmara Distrital de Brasília (DF) as obras dele.
O casamento da Tathi e do Vini teve muita emoção. Foi lindo ver que o amor tudo vence, é maior do que quaisquer obstáculo e preconceito.
O movimento faz campanha contra desculpas ridículas para evitar a inclusão. O vídeo é forte e direto. Assista.
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