Ao contrário do que se pensava, cientistas descobriram que é possível sim gerar novos neurônios. Isso poderia evitar doenças neurodegenerativas como Alzheimer e Parkinson. Olha que fantástico!
A pesquisa foi conduzida pela Universidade de Genebra em parceria com a Universidade de Lausanne, ambas na Suíça. A descoberta pode ser muito promissora no combate a doenças degenerativas!
“Nós descobrimos que as mitocôndrias, os organelas produtoras de energia dentro das células, estão envolvidas na regulação do nível de ativação das células-tronco neurais adultas”, explicou Francesco Petrelli, neurobiologista de Lausanne.
Acorda célula-tronco!
O estudo feito com camundongos adultos e idosos, a partir de células-tronco, conseguiu aumentar o número de novos neurônios nos bichinhos.
Todo o estudo foi trabalhado em cima de células-tronco “adormecidas”, as chamadas células-tronco quiescentes. Estes tipos de células podem passar por um processo de proliferação, mas que ainda é pouco compreendido.
E, foi a partir desse processo que os pesquisadores conseguiram aumentar o número de novos neurônios no cérebro de camundongos.
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Células-tronco são conhecidas por terem uma capacidade muito única, elas conseguem criar cópias de si mesmas e dar origem a outras células com funções específicas.
As células-tronco neurais são responsáveis por construir todo o cérebro durante o nosso desenvolvimento. São elas que geram as células do nosso sistema nervoso central, como os neurônios.
O “x” da questão mora na função das células-tronco após o nosso cérebro ser totalmente formado. Elas ficam em certas regiões, mas podem produzir novos neurônios ao longo da vida. Essa produção é chamada de neurogênese adulta, e é muito importante em processos de aprendizagem e memória.
O problema é que, no cérebro de um adulto, essas células-tronco tendem a ter sua capacidade de renovação prejudicada, entrando em um processo de “dormência”. Logo, a neurogênese diminui bastante conforme nossa idade avança.
Então como gerar novos neurônios?
Os pesquisadores conseguiram despertar essas células dormentes! Eles usaram uma proteína chamada transportador de piruvato mitocondrial, ela cumpre o papel daquele seu despertador chato do lado da cama, mas no caso, a proteína acorda a célula!
A proteína consegue influenciar opções metabólicas que uma célula pode usar, e os pesquisadores conseguiram distinguir células ativas das dormentes, podendo assim despertar células dormentes e modificar seu metabolismo mitocondrial.
“A longo prazo, esses resultados podem potencialmente levar a tratamentos para condições como depressão ou doenças neurodegenerativas”, afirmou Jean-Claude Martinou, um dos membros da equipe.
Viva a ciência!
Com informações de Diariodasaude.