Um gesto de solidariedade e amor em família! Um homem doou um rim ao primo dele, que estava há 4 anos na fila para transplante. Felizmente, os dois passam bem e comemoram a vida!
O contabilista Diego Coradini, de 38 anos, doou um rim para o primo Gabriel Coradini, que estava há quatro anos enfrentando o processo de hemodiálise. Antes, o doador havia sido descartado, mas os médicos reviram o caso e Gabriel finalmente conseguiu fazer o transplante. Que emoção!
Segundo Diego, pós passar por uma bateria de exames em 2019, ele descobriu ser o familiar mais compatível com Gabriel. Ele não pensou duas vezes para ajudar o primo. “Sem dor, nem nada […] Fisicamente eu tô bem. Apesar de ter 12 dias de cirurgia voltei ao trabalho”, afirmou Diego.
A emoção
O caso de amor em família aconteceu no Espírito Santo.
O contabilista contou que, em 2020, chegou a ser descartado como doador depois que uma ultrassonografia identificou duas pedras nos rins. Mas no ano passado, voltou a ser cotado depois que a família descobriu que mais ninguém tinha a compatibilidade dele.
“Emocionalmente, estou extremamente feliz de ter ajudado o Gabriel. Foram quatro anos na máquina de hemodiálise. Ele é uma pessoa muito amada pela família, ele tem muito brilho no olho e foi muito triste ver esse brilho se apagando”, disse Diego.
Porém, Diego admite nem tudo foi tão simples quanto parece.
“Eu havia me reunido com os sócios do escritório que eu trabalhava e pedido demissão. Minha tia me ligou e perguntou se eu queria voltar ao processo. Aceitei logo de cara, chamei minha esposa para conversar e, chorando, perguntei: ‘o que Deus quer de mim?’”, ressaltou.
Leia mais notícias boas
- Mãe que perdeu filho se fortalece vendo pessoas que salvou após doação de orgãos
- Anne Heche: família faz doação de órgãos e acata pedido da atriz
- Emocionada, mãe agradece ‘presente’ do filho que salvou a vida dela: doação do rim
“Eu me reconstruí”
Em cerca de um ano, Diego refez os exames e a cirurgia foi marcada. Ambos se recuperam bem do procedimento, que os aproximou ainda mais.
Para Diego, a doação mudou a forma de ver a vida, uma vez que, relembrou, perdeu o pai e o irmão quando era criança, além de também ter a mãe falecida.
“Eu me reconstruí com a minha esposa e nossa filha linda. Eu tenho algumas marcas de mortes internas, que estão no meu coração. Agora eu estou tendo a oportunidade de ter marcas de vida. Acho que o mais legal é que elas são externas, eu consigo olhar para elas todos os dias e me lembrar disso”, concluiu.
Você é fantástico Diego! Viva!
Com informações do BHAZ