Filhos e marido de Rita Lee fazem homenagens lindas nas redes

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Por Rinaldo de Oliveira
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Os filhos Antonio, João e Beto e o marido Roberto de Carvalho postaram fotos de família e ressaltam o legado que Rita Lee deixou nessa Terra - Fotos: reprodução / Instagram

Depois da perda de Rita Lee, os filhos e o marido dela fizeram homenagens tocantes nas redes sociais. Rita morreu nesta segunda, 9, na casa da família em São Paulo, aos 75 anos. Ela deixou os filhos, Antônio, Beto, e João Lee, além do marido e companheiro de 40 anos, Roberto de Carvalho.

Antônio Lee publicou fotos da mãe no Instagram com uma legenda mostrando o quanto vai sentir falta dos papos que tinha com ela:

“Oh Mamassita… I love you so. Esperando você me visitar nos meus sonhos para continuar as nossas longas conversas sobre o universo. Minha mamãe, obrigado”.

Mulher à frente do seu tempo

O irmão dele, João Lee, postou um vídeo relembrando quando era criança no colo da mãe, com uma legenda falando que a mãe era uma mulher à frente do seu tempo.

“Eu perdi a minha mãe. Mas você é eterna. Seu legado, sua história e sua arte viverão para sempre. Essa é a minha missão para a vida toda. Enquanto eu estiver vivo e cheio de graça você vai continuar fazendo um monte de gente feliz.”

“Que vida intensa e espetacular você teve. Admirada e amada por tantas pessoas. Tão a frente do seu tempo, completou.

Já Beto Lee fez sua homenagem ressaltando a gigante que Rita Lee sempre foi:“Te amo para sempre. Uma parte gigante de mim morreu hoje.”

Homenagem do marido

Roberto de Carvalho fez dois posts, um com o comunicado oficial da morte da companheira e outro com uma foto com ela dando tchau, ao som da música “Menino de Braçanã”, que diz: “É tarde, já vou indo/ Preciso ir embora, até amanhã”.

Ninguém melhor que eles para expressar a grandeza dessa mulher, também na vida íntima, porque na artística, todos sabemos da importância de Rita Lee como cantora e compositora no cenário da música brasileira.

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Mulher destemida 

Mas tem uma Rita Lee que deve ser lembrada para sempre: a destemida, que enfrentou a cadeia grávida nos anos de chumbo. Foi presa, mas nunca se calou, mesmo diante da covardia.

Uma cantora que falava de prazer feminino nos anos 1970, num tempo em que a censura não permitia. “Me pega de quatro no ato, me enche de amor”, cantou no sucesso Lança Perfume.

Também ousou falar de sexo de forma simples: “Que tal nós dois, numa banheira de espuma?”, na música Banho de Espuma.

“A gente faz o amor por telepatia. No chão, no mar, na lua, na melodia. Mania de você, de tanto a gente se beijar, de tanto imaginar loucuras”, cantou em Mania de Você.

Também falou de HIV com leveza, na música “O Vírus do Amor”, para homenagear amigos LGBT que perdeu para a Aids, num tempo em que a doença era estigmatiza e chamada de peste gay. Rita enfrentou os preconceitos.

E falou de liberdade: “Quanto mais o tempo passa, mais eu quero me divertir, me despir, me sentir guerrilheiro, forasteiro, orra meu”, na música Orra Meu.

Esses, entre tantos outros sucessos que imprimiram o jeito de pensar da nossa ruiva de olhos azuis e batom vermelho.

Sim, Rita Lee foi uma das mulheres mais modernas e revolucionárias do Século XX.

Que bom que passou por aqui para espalhar e plantar sua semente da liberdade. Um dia chegaremos lá!

Veja os posts dos filhos e do marido Roberto de Carvalho:

 

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