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Gasolina, gás e diesel mais baratos. Petrobras anuncia fim da paridade com dólar
16 de maio de 2023
- Rinaldo de Oliveira
Com a gasolina, gás e óleo diesel mais baratos, o consumdor deve sentir Impactos nos preços a partir de amanhã, segundo o presidente da Petrobras - Foto: Leandro Couri/EM/D.A Pres
Com a gasolina, gás e óleo diesel mais baratos, o consumdor deve sentir Impactos nos preços a partir de amanhã, segundo o presidente da Petrobras - Foto: Leandro Couri/EM/D.A Pres

Enfim uma notícia boa sobre os combustíveis. Gasolina, gás de cozinha, e óleo diesel ficarão mais baratos já a partir desta quarta, 17. O gás de cozinha cairá 21,3%, óleo diesel 12,8% e a gasolina 12,6%.

Em reais, a redução no valor botijão de gás será de R$ 8,97 por botijão de 13kg. No diesel, o valor será reduzido R$ 0,44 por litro e na gasolina redução de R$ 0,40 por litro.

Os novos valores para as distribuidoras foram anunciados nesta terça, 16, pelo presidente da Petrobras Jean Paul Prates.  A medida deverá pressionar para baixo a inflação e a taxa de juros.

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Gás abaixo de R$ 100

Com essa redução, a Petrobras pressiona para que o preço do botijão de gás para o consumidor final pode cair abaixo dos R$ 100.

Mas isso depende das revendedoras, que não são controladas diretamente pelo governo federal. O mesmo acontece com o preço da gasolina:

“O valor efetivamente cobrado ao consumidor final no posto é afetado também por outros fatores como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da distribuição e da revenda”, afirmou a direção da Petrobras no anúncio.

Fim da paridade com o dólar

Além da gasolina, gás e diesel mais baratos, Jean Paul Prates anunciou também o fim da paridade de importação do petróleo e nova política de preços.

Com isso, fica revogada a fórmula da Paridade de Preço de Importação (PPI), baseada nas oscilações do dólar e do mercado internacional de óleo, e que contabilizava também os custos logísticos com transporte e taxas portuárias, por exemplo.

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou ao lado do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que a nova política de preços da estatal não se afastará da “referência internacional dos preços”.

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Paridade era ‘abstração’

Segundo ele, o preço global do petróleo será considerado, mas em outro modelo. A fórmula anterior, segundo Prates, era uma “abstração”.

“Paridade de importação era uma abstração. Pegar preço lá fora, colocar aqui dentro como se tivesse produzido lá fora, só que na porta da refinaria daqui”, continuou.

“Esse [novo] modelo maximiza a incorporação de vantagens competitivas, sem se afastar absolutamente da referência internacional dos preços[ …] Quando digo referência, não é paridade de importação. Portanto, quando o mercado lá fora estiver aquecido, com preços fora do comum e mais altos, isso será refletido no Brasil. Porque abrasileirar o preço significa levar vantagens em conta, sem tirar nossas vantagens nacionais”, disse.

E foi endossado pelo ministro:

“A Petrobras vai se livrar de muitas amarras que a colocavam, muitas vezes, até mal posicionada. Porque a volatilidade era obrigatoriamente cumprida por ela, muitas vezes, de forma a prejudicar o consumidor e a própria empresa. Ganha o governo, mas ganham principalmente as brasileiras e os brasileiros”, afirmou Alexandre Silveira.

Pressionar inflação e juros para baixo

As medidas deverão ter impacto logo na inflação, segundo o ministro de Minas e Energia:

“Essa nova política, além de servir a uma política comercial adequada, que é competir internamente e tornar os preços mais atrativos para o consumidor, vai diminuir o impacto na inflação. E vai ajudar o Brasil inclusive a sensibilizar, por exemplo, o Banco Central para que a gente possa diminuir a nossa taxa de juros”, afirmou Alexandre Silveira.

Com informações da Agência Brasil

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