Notícia boa para quem vai viajar ou comprar produtos importados. O dólar caiu de novo. Foi a quarta fez consecutiva.

O valor da moeda norte-americana fechou o dia, nesta terça-feira (06), cotado a R$ 4,9118 na venda, com baixa de 0,39%. Em quatro sessões, a moeda norte-americana acumulou queda de 3,16%.

Para especialistas, o Brasil segue como um polo de investimentos para estrangeiros. A queda do dólar é causada pela expectativa de os Estados Unidos não elevarem os juros na próxima reunião do FED (Federal Reserve System), banco central do país.

Vai continua caindo

Especialistas, em mercado financeiro, afirmam que enquanto se mantiver a expectativa sobre a reunião do FED, o banco central dos Estados Unidos, sobre a elevação dos juros, o dólar tende a se manter em baixa.

Paralelamente, há uma repercussão em outros setores da economia brasileira e mundial.

No fim da tarde de ontem, o dólar mantinha perdas ante divisas como o peso mexicano e o peso chileno. Em relação às moedas fortes, o dólar tinha leve alta.

Na Bolsa de Valores, B3, às 17h18 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,43%, a R$ 4,9345.

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Altas e baixas

A moeda norte-americana chegou a subir pela manhã desta terça-feira (06), marcando a máxima da sessão, de R$ 4,9570 (+0,53%), às 10h40.

Mas antes do meio-dia, o dólar estava em baixa. O lado positivo, segundo especialistas, é que apesar disso, o Brasil segue atrativo para os investidores.

Como tem ocorrido em sessões recentes, a taxa básica Selic deve seguir em 13,75% ao ano, com o juro norte-americano na faixa de 5,00% a 5,25% ao ano, o diferencial de juros segue favorável ao Brasil, o que atrai investimentos.

Há, ainda, a perspectiva de uma boa safra favorecendo a exportação de commodities e a entrada de moeda estrangeira no país.

Se você tem dinheiro sobrando, este pode ser um bom momento para comprar a moeda norte-americana.

O novo marco fiscal e o início das discussões de uma nova reforma tributária no país também ajudaram na queda da do dólar no Brasil. Foto: Reprodução/Getty Images.

Com informações do Infomoney