A Nike lançou a Phantom Luna, a chuteira feminina, às vésperas do amistoso da Seleção Brasileira Feminina de Futebol que bateu o Chile por 4 x 0 neste domingo (2), em Brasília (DF).

A chuteira marca o protesto da super atacante brasileira Marta, que fez campanha na Copa do Mundo Feminina de 2019, pela visibilidade do torneio e igualdade com os atletas masculinos.

Sete vezes eleita a melhor jogadora do mundo, Marta transformou a chuteira preta, sem detalhes, em símbolo colorido de igualdade de gênero no futebol. No Mundial da Austrália e da Nova Zelândia, entre julho e agosto, as jogadoras patrocinadas pela Nike usarão, pela primeira vez,  a chuteira.

A chuteira

A Nike, que também responsável por fornecer os uniformes da Seleção Brasileira, informou que, desde a pesquisa até o design, passando pela etapa de testes, as jogadoras estiveram sempre no centro do processo.

Com a Phantom Luna, a Nike promete oferecer uma chuteira desenhada para as mulheres, com um padrão circular de travas, assim como ajuste.

Atualmente, metade das 26 jogadoras convocadas pela técnica Pia Sundhage, incluindo as três suplentes, são calçadas pela marca norte-americana. A atacante Debinha foi convidada para estrelar a campanha.

De acordo com a Nike, a chuteira custará em torno de R$ 2.299,99, na cor branca com laranja e preta.

As brasileiras que devem usar

• Bruninha
• Rafaelle
• Kerolin
• Luana
• Adriana
• Ana Vitória
• Ary Borges
• Andressa Alves
• Bia Zaneratto
• Debinha
• Tainara (suplente)
• Aline Gomes (suplente)
• Angelina (suplente

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Apoio extra

No momento em que ocorre o lançamento da chuteira, o governo brasileiro anuncia apoio ao futebol feminino. Ontem (1º) o presidente Luiz Inácio Lula e uma comitiva de autoridades se reuniram com as jogadoras no Estádio Mané Garrincha, em Brasília.

Também estiveram presentes a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, da Igualdade Racial, Anielle Franco, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ednaldo Rodrigues, e o diretor-presidente do estádio.

Lula cumprimentou as jogadoras, recebeu a camisa 10 da Seleção Feminina e a camisa preta da Seleção Masculina com o nome do jogador Vini Jr., vítima de racismo recente na Europa.

“Nós precisamos garantir a prática de esportes da mesma proporção dos homens, desde a escola até a vida adulta. Quando eu escolhi a Ana Moser para ministra do Esporte, a primeira coisa que ela me disse foi que precisávamos cuidar da prática de esporte feminina”, disse o presidente.

Veja o anúncio da chuteira feminina:

 

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