Uma história emocionante de amizade e generosidade. Uma paramédica doou o rim após se comover com o pedido de uma mãe no Facebook. E o mais incrível: ela já havia salvado a vida do pai da paciente 7 anos antes.
“Seis meses hoje!! Seis meses sem me arrepender por um segundo da oportunidade de partilhar o meu rim com a doce Molly. Ambos concordamos que, após esta cirurgia, iríamos trabalhar arduamente para divulgar a doação de rim vivo”, escreveu a paramédica.
Kristi Hadfield e Molly Jones são de Ohio, nos Estados Unidos, e garantem que agora, mais do que nunca, estão mais ligadas e certas que a conexão entre as famílias é algo que não tem explicação.
Uma vida salva
Kristi Hadfield havia conhecido a família de Molly há seis anos, quando salvou a vida do pai da paciente, John Cunningham.
Na ocasião, John teve uma emergência médica e Kristi, que trabalhava como paramédica em uma ambulância, estava no local para prestar socorro. Ela ajudou a reiniciar o coração de John e ficou do lado dele até chegarem no hospital, que ficava a 45 minutos de distância.
Após esse episódio, Molly e Kristi tornaram-se amigas no Facebook, para que trocassem informações sobre a saúde de John.
“Vivemos em uma cidade muito pequena”, disse Jones ao Pittsburgh Post-Gazette. “Eu queria saber quem salvou meu pai.”
Desde então, as famílias mantiveram contato nas redes sociais.
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Encontro do destino
Agora em 2023, sete anos depois, Molly fez um desabafo no Facebook sobre o quanto se sentia apreensiva porque provavelmente não veria a filha dela crescer.
A mulher havia sido diagnosticada com uma doença chamada DRPAD, que é uma condição hereditária que afeta os rins e a única cura vez pelo transplante.
Com o intuito de encontrar um doador compatível, ela postou seu apelo apaixonado na esperança de que alguém se dispusesse a ajudar.
Para surpresa de Molly Kristi comentou na publicação e se voluntariou para realizar os testes de compatibilidade.
Kristi e Molly descobriram que eram compatíveis em relação ao tipo sanguíneo, e assim que Molly entrou na lista de transplantes, a paramédica começou o processo para doar o rim, mesmo nunca tendo imaginado que faria algo assim.
Elo eterno
Após semanas de diálise renal para manter Molly viva, o transplante finalmente ocorreu em 27 de dezembro. O procedimento foi um sucesso completo, Os funcionários do hospital envolvidos no caso afirmaram que nunca tinham testemunhado ou ouvido falar de uma história tão comovente e inspiradora.
Agora em junho, totalmente recuperada, Kristi fez questão de compartilhar a história no Facebook dela e o depoimento viralizou.
Kristi contou que algumas relações não precisam de explicações e expressou a admiração pela família de Molly.
A profissional de saúde ainda reforça a importância de ser um doador de rim vivo.
“Algo que muitos não percebem sobre ser um doador de rim vivo é que não tens de esperar até conhecer alguém que precise de um rim. Você não precisa conhecer o seu destinatário para doar. Você pode doar e ainda levar uma vida plena e saudável. Fui abençoado por conhecer a minha receptora e percorrer esta jornada ao lado dela”, disse Kristi.
Veja a postagem completa de Kristi: