Nada de olhar assustado e reclamações quando esbarrar com uma pessoa com Síndrome de Down. Um casal usa o humor para ensinar a tratar quem tem a síndrome. O perfil dos dois no Instagram inspira e orienta. Veja os vídeos [a seguir mais abaixo].

Tathi e Vinicius são casados e ambos têm Down. Aproveitam o desconhecimento sobre a síndrome para instruir sobre o tratamento. Nada de chamar de “anjinho” ou de “portador”, por exemplo.

“Eu entendo que muitas vezes as pessoas querem ser gentis quando nos chamam de ‘anjinhos’, porém eu não gosto porque parece que estão me tratando como criança, o que eu não sou”, afirmou Thati.

Síndrome de Down

A síndrome é causada por um cromossomo 21 a mais – reunindo três e não dois cromossomos. É a trissomia 21.

De acordo com o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc), que reúne dados oficiais do país, foram notificados 1.978 casos de Down de 2020 a 2021.

Os vídeos

O casal responde a perguntas específicas e curiosidades sobre a vida dos dois.

Tathi e Vini contaram que moram sozinhos, dividem as tarefas em casa e que ainda avaliam a possibilidade de ter filhos. Também ressaltaram que tudo o que falam nos vídeos é verdadeiro. Nada é ensaiado ou teatral.

Nos vídeos, Tathi e Vini optam pelo humor e a graça.

Em um deles, há a legenda: “O que fazer quando encontrar uma pessoa com síndrome de Down”.

Como atores, representam uma pessoa com a síndrome e outra não.

Sugestões

• Chamar pelo nome, não por “anjinho”
• Olhar normalmente, não com espanto ou curiosidade
• Evitar reclamar da lentidão, cada um tem o próprio ritmo
• Jamais usar a palavra “portador”
• Evitar infantilizar

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Reações na internet

A rede de apoio e admiradores em torno do casal é imensa.

Definitivamente Tathi e Vini são uma inspiração

“Não existe limites pra ninguém que aprende a se amar desde cedo, rótulos são apenas preconceitos, todos nós somos únicos e podemos nos tornar aquilo q sonhamos”, afirmou uma seguidora.

Outra internauta reconheceu que os dois são inspiradores.

“Tenho uma irmã com Síndrome de Down, desde pequena eu a fui ensinando a ser independente, a entender que ela pode fazer qualquer coisa sozinha e ela faz. Nós que impomos limites, seja por medo, seja porque sabemos dos preconceitos que existem.”

Um terceiro seguidor reclama dos rótulos impostos.

“Numa grande verdade as pessoas rotulam umas às outras, mas no fundo querem ser vistas. E não compreendem que o rótulo que põem muitas vezes é parecido com que recebe é que machuca.”

Assista ao vídeo:

 

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Assista este outro vídeo:

 

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