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Novo PAC: investimento de R$ 1,7 trilhão para gerar emprego e reduzir desigualdade
14 de agosto de 2023
- Renata Dias
O novo PAC terá R$ 1,7 trilhão de investimento publico e privado e vai focar em moradia, mobilidade urbana e energia - Foto: reprodução / MDR
O novo PAC terá R$ 1,7 trilhão de investimento publico e privado e vai focar em moradia, mobilidade urbana e energia - Foto: reprodução / MDR

O Novo PAC – Programa de Aceleração do Crescimento – foi lançado e o governo anunciou investimentos públicos e privados de R$ 1,7 trilhão para retomar a construção de obras paralisadas. A ideia é gerar mais empregos e renda, reduzir as desigualdades sociais e regionais e incentivar ao crescimento econômico, melhorando a qualidade de vida da população.

Do total de recursos para o novo PAC, R$ 371 bilhões virão do Orçamento Geral da União, enquanto o setor privado entrará com R$ 612 bilhões. Já as estatais vão entrar com R$ 343 bilhões, especialmente a Petrobras, e mais R$ 362 bilhões virão de financiamentos.

A previsão é que R$ 1,4 trilhão sejam aplicados até 2026 e o restante em seguida. Foram definidas nove áreas de atuação. As obras deverão respeitar a transição ecológica, a neoindustrialização, o crescimento com inclusão social e a sustentabilidade ambiental.

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O novo PAC está dividido em eixos de atuação

O programa terá nove eixos de investimentos, somando R$ 1,7 trilhão.

  •  Cidades sustentáveis e resilientes: R$ 610 bilhões
  •  Transição e segurança energética: R$ 540 bilhões
  •  Transporte eficiente e sustentável: R$ 349 bilhões
  •  Defesa: R$ 53 bilhões
  •  Educação: R$ 45 bilhões
  •  Saúde: R$ 31 bilhões
  •  Água para todos: R$ 30 bilhões
  •  Inclusão digital e conectividade: R$ 28 bilhões
  •  Infraestrutura social e inclusiva: R$ 2 bilhões

Mais saúde, escolas e creches

O eixo Saúde terá investimento total de R$ 31 bilhões, com a previsão de construção de novas unidades básicas de saúde, policlínicas, maternidades e compra de mais ambulâncias para melhorar o acesso a tratamento especializado.

Na Educação, a prioridade será a construção de creches, escolas de tempo integral e a modernização e expansão de institutos e universidades federais, com investimentos de R$ 45 bilhões.

Às ações de educação se somam às do eixo Infraestrutura Social e Inclusiva, que garantirá o acesso da população a espaços de cultura, esporte e lazer, apostando no convívio social e na redução da violência, com investimento de R$ 2,4 bilhões.

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Em setembro, haverá mais uma etapa

Mais uma etapa do PAC será lançada em setembro, com a publicação de editais que somam R$ 136 bilhões para a seleção de outros projetos prioritários de estados e municípios.

Os editais vão incluir ações para urbanização de favelas, abastecimento de água, esgotamento sanitário, resíduos sólidos, mobilidade urbana e prevenção a desastres naturais, unidades básicas de saúde, policlínicas e maternidades, creches, escolas e ônibus escolares.

Também haverá ações para cultura e esportes.

Realização de sonhos da população

Ao lançar o programa, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o objetivo do novo PAC é colocar a capacidade do estado a serviço dos sonhos da população brasileira.

“Não vamos admitir mais que o sonho de uma nova escola, de um novo hospital, de um novo equipamento público e de uma nova estrada se torne o pesadelo de uma obra inacabada jogada às moscas”, disse o presidente.

O ministro chefe da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o novo PAC se diferencia das duas edições anteriores por promover, induzir e apoiar parcerias público-privadas (PPPs).

Segundo ele, as opções prioritárias dos projetos serão concessões e PPPs.

Com informações da Agência Brasil

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