Uma atendente de pedágio salvou uma mulher idosa com deficiência que foi agredida pelo companheiro e pediu ajuda para socorrê-la. A atendente, que trabalha na concessionária Via 040 e opera na rodovia BR-040, em Paracatu (MG), estava em mais um turno noturno de trabalho.
Observadora, chamou a atenção da atendente um carro com dois idosos, um homem, de 64 anos, e uma mulher com deficiência, de 61, que parou o veículo no aguardo da cancela abrir. Foi então que ela verificou a agressão.
Ao olhar para dentro do carro, a atendente notou que a idosa estava sendo agredida. A funcionária do pedágio acionou rapidamente a Polícia Rodoviária Federal (PRF), que chegou no local, e fez a prisão do homem, que apresentava sinais de embriaguez.
Olhos de águia
Responsável pelo monitoramento do trecho da rodovia, a atendente do pedágio que salvou a mulher com deficiência, estava de olho em tudo que acontecia.
Já era tarde, 23h50, quando ela notou uma movimentação estranha em um dos carros que passavam pelo local.
No Honda Fit, uma cena chocante: um homem batia na idosa com deficiência, dando socos e tapas.
Sentada no banco de passageiro, a vítima conseguiu pedir ajuda à atendente do pedágio, que compreendeu a gravidade da situação e tomou medidas para intervir na situação.
A atendente, rapidamente acionou a PRF e conseguiu salvar a vida da mulher!
A Prisão
Ao chegarem no local, os agentes constataram as agressões e deram voz de prisão ao agressor.
Além de ter agredido a companheira, o homem apresentava sinais de embriaguez. Pelo Código Nacional de Trânsito, dirigir sob efeito de álcool leva à multa de mais de R$ 2,9 mil e a suspensão da carteira por 12 meses.
Tanto a vítima quanto o agressor foram levados para o Hospital Municipal de Paracatu onde passaram por exames de corpo de delito.
Depois, os dois tiveram que comparecer à delegacia da região.
Em nota, a Polícia Rodoviária Federal disse que o agressor vai responder por lesão corporal.
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Violência Doméstica
Casos de violência doméstica infelizmente ainda são comuns no Brasil.
Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2022, a cada minuto 35 mulheres foram agredidas no país.
Denunciar casos, como fez a atendente do pedágio, é fundamental para ajudar a proteger e salvar vidas de mulheres que passam por esse tipo de situação.
A violência doméstica não é só física, pode ser sexual, financeira, psicológica e mais.
Se você presenciar, ou souber de algum caso semelhante, ligue imediatamente para o 180. O número é da linha da Central de Atendimento à Mulher.
Outra opção é discar 190, número da Polícia Militar.
As ligações são gratuitas e o serviço funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana.
Também é possível procurar atendimento na Casa da Mulher Brasileira, Centros de Referências, Delegacias de Atendimento à Mulher (Deam), Defensorias Públicas e os Núcleos Integrados de Atendimento às Mulheres.
Com informações de Regionalzao e Governo Federal.