Sabia que existem R$ 2 bilhões ‘esquecidos’ em contas bancárias de herdeiros de parentes mortos? O alerta é do Banco Central que informou que, no total, há R$ 7,2 bilhões disponíveis para serem sacados.

O dinheiro está à espera de resgate no Sistema Valores a Receber (SVR), ferramenta que mostra dinheiro sem movimentação por clientes nos bancos e instituições financeiras. O total que pertence a herdeiros equivale a 28%.

Para resgatar o dinheiro esquecido é necessário que o inventário tenha sido encerrado, e novos valores precisam ser incluídos. O processo judicial tem de incluir a chamada sobrepartilha.

Como fazer para sacar

A sobrepartilha é a inclusão de bens que foram ocultados, litigiosos ou que os herdeiros só tomaram conhecimento depois de encerrado o processo.

O dinheiro ‘esquecido’ pode ser de contas encerradas com saldo remanescente ou de cobranças indevidas que foram ressarcidas.

Para sacar a quantia, é necessário entrar em contato diretamente com a instituição financeira onde o valor está depositado.

Para consultar e resgatar os valores, os interessados podem acessar aqui e seguir o passo a passo na página oficial do Banco Central.

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Pessoas físicas e jurídicas

Dos R$ 7,299 bilhões em contas inativas de bancos e outras instituições, R$ 5,853 bilhões correspondem a pessoas físicas, cujo total de beneficiários são 37.473.767.

Já as pessoas jurídicas deixaram R$ 1,445 bilhões e somam 2.879.362 CNPJ.

Até o momento, já foram devolvidos R$ 4,707 bilhões, desses, R$ 3,499 bilhões para pessoas físicas e R$ 1,208 bilhões para pessoas jurídicas.

Onde está o dinheiro

De acordo com o Banco Central, os bancos são os maiores detentores do dinheiro ainda não devolvido, reunindo R$ 4,261 bilhões.

Em seguida vêm as administradoras de consórcios, com cerca de R$ 2,2 bilhões, depois as  cooperativas, com R$ 629,1 milhões.

As financeiras detêm R$ 104,2 milhões, instituições de pagamento mais R$ 97,9 milhões. As corretoras e distribuidoras e outros totalizam R$ 20,7 milhões.

Se é o seu caso, não perca tempo!

Tem bilhões de reais para serem sacados, por herdeiros de parentes mortos, nos bancos e instituições financeiras. – Foto José Cruz/Agência Brasil

Com informações da Agência Brasil e O Progresso.