Pesquisadores de Oxford identificaram 11 fatores de risco que podem ajudar a identificar a demência, a notícia boa é que 8 deles podem ser modificados. O estudo abre possibilidade para outras formas de prevenção da doença!
Neste estudo, 220.762 pessoas, cuja média de idade era de 60 anos, foram analisadas. Dos 11 fatores verificados, foram observados: idade; nível de escolaridade; histórico de diabetes; histórico de acidente vascular; demência parental; desvantagem econômica; sexo e outros.
Pelo menos 40% dos casos da doença estão ligados a aspectos que podem ser alterados, mostra a pesquisa. “Fatores modificáveis, como diabetes, depressão e pressão arterial elevada, também desempenham um papel fundamenta”, disse o cientista Raihaan Patel.
Grande estudo
Os pesquisadores de Oxford analisaram mais de 220 mil pessoas cadastradas no banco de estudos Uk Biobank. Todos tinham entre 50 e 73 anos.
Além disso, na fase final da pesquisa, 2.934 pessoas do estudo Whitehall II foram incluídas na análise.
Um método estatístico (regressão LASSO) foi aplicado em uma lista de 28 fatores já pré-estabelecidos no mundo acadêmico associados a um risco aumentado ou reduzido de demência.
Com isso, chegaram a um resultado final de 11 fatores preditivos para qualquer tipo de demência.
Variáveis identificadas
No estudo publicado na BMJ Mental Health, os pesquisadores listaram as seguintes variáveis:
- Idade;
- Nível de escolaridade;
- Histórico de diabetes;
- Histórico (ou situação) de depressão;
- Histórico de AVC;
- Pais diagnosticados com demência;
- Pressão alta:
- Colesterol alto:
- Viver sozinho;
- Classe socioeconômica mais baixa;
- Ser homem.
Em em relação aos dados analisados, uma ressaltava de Raihaan: “É bom lembrar que essa pontuação de risco apenas nos informa sobre as nossas chances de desenvolver demência, não representa um resultado definitivo”.
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Fatores modificáveis
Com a identificação de fatores que podem ser modificados pelos pacientes, os pesquisadores acreditam ser possível diminuir a chance de aparecimento da doença.
“Por exemplo, o risco estimado para uma pessoas com todos esses sintomas será aproximadamente três vezes maior do que o de uma pessoa da mesma idade que não os tenham”, afirmou Raihaan.
Apesar dos dados apresentados, o pesquisador ressaltou que há limitações na pesquisa e que agora é preciso avaliar a situação em grupos mais diversos de pessoas, dentro e fora do Reino Unido.
Prevenção com exercícios
Seguindo os dados apresentados pela pesquisa de Oxford, vamos buscar alterar as variáveis possíveis?
Um pouquinho de exercício físico por dia já pode ajudar com isso!
Entre os benefícios da prática de exercícios, estão a melhora da aprendizagem, redução dos sintomas depressivos, diminuição da mortalidade por doenças crônicas como pressão alta e diabetes e muito mais.
Além disso, buscar conhecimento, como cursos de qualificação, especialização ou até mesmo uma graduação, ajuda a manter o cérebro ativo e diminuir o risco da doença.
Vamos começar a colocar em prática essas ações?
Com informações de Oxford.