Do centro cirúrgico para a cozinha! Esse médico largou a medicina e abriu uma padaria gourmet em São Paulo. Os instrumentos de medicina deram lugar ao da panificação. Hoje o lugar tem mais de 40 pães, todos feitos com fermentação natural!
Sérgio Meira, saiu da medicina depois de 24 anos. Ele fazia transplante de fígado e intestino, mas o estresse da antiga profissão o impedia de ser realizado no que fazia. Cansado, resolveu se aventurar em algo novo e o negócio deu super certo. Sérgio correu atrás e fez mais de 20 cursos de panificação no Brasil e no exterior!
“Quando você vê um paciente seu curado, é uma alegria imensa. Quando você vê algum cliente seu, te elogiando e falando ‘que pão delicioso’, derrete o coração de todo mundo”, disse Sérgio, proprietário da Soul Good Bakery, em Jundiaí.
Estresse na medicina
Foram 24 anos como médico. Sérgio começou como cirurgião do aparelho digestivo e depois acabou indo para a área de transplantes.
“Fazia transplante de fígado e transplante de intestino em um grande programa de transplante que tem no Brasil”, contou o empreendedor.
Foi o estresse na antiga profissão que acabou levando Sérgio a respirar novos ares.
“O transplante não tem hora pra acontecer, é uma logística muito difícil. Esse estresse me levou a seguir esse caminho, que era uma paixão minha”, disse.
Depois de um Burnout, ou Síndrome do Esgotamento Profissional, o homem decidiu que era a hora de mudar.
Mais de 20 cursos
Para montar a padaria, ele precisa se especializar antes. E assim fez.
Foram mais de 20 cursos de panificação, inclusive alguns deles feitos no exterior.
E toda qualificação deu muito certo. O empreendimento tem faturado mais de R$ 200 mil por mês e a margem de lucro está na casa dos 20%!
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“Entregar o melhor possível”
O foco na Soul Good Bakery é entregar sempre o melhor possível!
São mais de 40 pães, todos de fermentação natural. A produção garante uma maciez inigualável do alimento.
Todo prato pedido no local tem seu tempo de preparo cronometrado por Sérgio.
“É um olhar crítico e sério. Principalmente para entregar o melhor. Eu acho que nós, cirurgiões, temos um pouco de ego. De querer esse desafio, ser mais ativo. Eu acho que isso traz muito para a padaria”, explicou.
A cliente não conheceu Sérgio como cirurgião, mas como padeiro ele está mais que aprovado!
“Como cirurgião eu não sei como ele é, mas como padeiro ele é fantástico”, disse uma das clientes.
Com informações de Pequenas Empresas & Grandes Negócios