O desmatamento na Mata Atlântica teve uma queda de 59% nos primeiros 8 meses de 2023 no Brasil. Os dados são do boletim do Sistema de Alertas de Desmatamento (SAD) Mata Atlântica.
A área derrubada entre janeiro e agosto deste ano foi de 9.216 hectares. No mesmo período, em 2022, foram 22.240 hectares, mais que o dobro. Até maio deste ano, a redução era de 42%.
Ainda de acordo com o levantamento, 15 estados que têm áreas de Mata Atlântica tiveram queda de desmatamento em seus territórios. Em Santa Catarina e Paraná, que geralmente registram altas derrubadas, houve queda de 64% e 66%, respectivamente.
Outros estados
Goiás é o estado que tem menos Mata Atlântica e não teve desmatamento em 2023.
São Paulo registrou uma queda de 33% na derrubada de mata.
Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Pernambuco, Paraíba, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Sergipe, Rio Grande do Sul e Rio Grande do Norte são os outros estados que tiveram queda.
Ler mais notícia boa
- Mata Atlântica consegue regenerar área do tamanho de São Paulo
- Perereca “extinta” é redescoberta na Mata Atlântica após 50 anos
- Marcos Palmeira vai plantar 200 mil árvores nativas da Mata Atlântica
Detalhe importante
Os dados consideram exclusivamente a área do bioma Mata Atlântica, conforme definido pelo IBGE em 2019.
Se fosse levado em conta a área de aplicação da Lei da Mata Atlântica, que inclui áreas na Caatinga e o Cerrado, essa diminuição seria de 26%
O objetivo dessa lei é preservar toda a vegetação característica desse bioma e ecossistemas associados, incluindo os encraves, que é como um bioma isolado e rodeado por uma vegetação com características diferentes.
Mata Atlântica
A Mata Atlântica é um dos 6 biomas brasileiros.
É caracterizada por sua incrível diversidade biológica, com uma variedade impressionante de espécies de fauna e flora.
Mas apesar dos esforços de conservação, o bioma ainda enfrenta ameaças, incluindo desmatamento ilegal, expansão urbana desordenada e mudanças climáticas.
Ainda temos muito trabalho pela frente, mas essa notícia boa renova a esperança de continuar lutando pela vida das nossas florestas e, assim, frear as mudanças climáticas que
Com informações de SOS Mata Atlântica.