Fabíola Maia, carinhosamente conhecida como a “Vovó Loca”, é uma empreendedora de 94 anos, que se reinventou durante a pandemia e faz sucesso vendendo coxinhas. A ideia de comercializar a tradicional delícia da vovó, veio da neta Bárbara, quando Fabíola voltou para casa depois de uma internação.
A neta sentiu que seria bom incentivar a avó a trazer um movimento para vida dela. No começo, o serviço era só para a família e amigos, mas uma publicação bombou nas redes sociais e fez a ideia despretensiosa crescer e virar um trabalho.
Com uma memória intacta, a vovó lembra com detalhes até da infância é exemplo de longevidade para os internautas. Ela diz que não tem nenhum segredo especial, apenas muita vontade de viver e trabalhar. “Sempre tô fazendo coxinha, um ‘crochêzinho’ ou então é a palavra cruzada”, afirmou.
Receita de um século
A coxinha da vovó é uma receita de quase um século.
Leva peito de frango, farinha de trigo, tempero caseiro… mas o ingrediente responsável pelo sucesso é amor, e ela confirma isso.
“Tudo que eu faço é com amor. Quero fazer cada vez melhor. Quero sempre melhorar e sempre fazer bem feito”.
Muita produção
E coloca sucesso nisso!
No auge do perfil, foi preciso estipular um limite de produção de 1.000 coxinhas encomendadas por semana.
Assim não sobrecarregava a idosa e a família que ajuda a idosa.
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Ela já fez até bolos de casamento…
E a paixão da vovó pela cozinha não é de hoje.
Aos 10 anos ela aprendeu a cozinhar e já fazia pão na casa dos padrinhos.
Ela foi a primeira padeira do Morro do Pilar, uma cidade do interior de Minas Gerais.
Também se aventurou nos bolos de casamento e salgados.
Energia e saúde de sobra
Vovó Loca conta que tem gás pra trabalhar mais, mas as filhas dão uma freada e não deixam ela fazer muito esforço por conta da idade.
E ela lembra que gosta de ganhar o próprio dinheiro.
“Eu gosto de dinheiro. Ninguém vive sem dinheiro. Eu acho que a gente tem que trabalhar e ter um dinheiro honesto da gente também, né?”.
Fabíola usa o que ganha para comprar coisas para casa e pagar os funcionários que a ajudam.
Mas o sonho mesmo dela é um: “Ver os netos e bisnetos formados”, concluiu.
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Com informações de Itatiaia.