Cuidar de pessoas e do meio ambiente! É isso que um projeto chamado “Abraços de Dormir” faz ao usar naylon de guarda-chuvas e caixas de leite para produzir sacos de dormir, distribuídos para pessoas em situação de vulnerabilidade social.
A ação começou em 2001, em Belo Horizonte, com a jornalista e professora Tatiana Gianordoli doando cobertores para pessoas em situação de rua. Depois também veio a ideia de reciclar materiais e iniciativa só cresceu.
Tudo é recebido de doação e nada é desperdiçado! A ferragem dos guarda-chuvas vai para ferros-velhos e até as tampinhas das caixinhas usadas são doadas para uma iniciativa que atua na área de castração de animais.
“Um propósito de alma”
É Tatiana mesmo que paga pela produção dos sacos de dormir.
Eles são feitos em uma máquina de costura doada.
E ela conta que também não aceita dinheiro.
“Não aceito dinheiro, apenas doações. É um propósito de alma. Não tem nenhum ato de heroísmo. É pouco, gostaria que a gente fizesse mais. Estamos aqui para evolução espiritual”, diz ela.
Para distribuir os sacos de dormir nas ruas ela conta com ajuda de parceiros.
Ler mais notícia boa
- Copos plásticos da São Silvestre são reciclados e viram móveis para escolas públicas
- Escola aceita plástico como pagamento e ensina crianças a reciclar
- Irmãos viram minigaris e fazem vizinhos ajudarem na reciclagem no Rio
Cuidado com o meio ambiente
A jornalista também se dedica à causa ambiental.
E afirma que menos lixo no mundo significa melhora climática e de saúde.
“É insustentável as coisas continuarem como estão. As pessoas abrem a janela do carro, jogam garrafas no chão, sendo que é possível reutilizar tudo. Podemos fazer muito com o que temos, e isso pode se multiplicar”.
Os catadores
Para que toda essa ação aconteça existe um trabalho fundamental: o dos catadores.
São eles que andam pelas ruas procurando objetos como papel, plástico, metal e outras coisas que podem ser recicladas.
Esses materiais são o que dão vida ao projeto da professora Tatiana e tem alcançado tantas pessoas.
Isso é o que chamamos de um bem coletivo!
Com informações de O Tempo.