Jovens também aderiram ao sonho de enriquecer com a Mega da Virada, uma tradição de 15 anos no Brasil. A cada ano, aumenta a quantidade de jovens que decidem apostar na sorte e fazer uma fezinha na loteria para começar o ano novo milionários.
“Sonhos não envelhecem”, como já disse o poeta, e acreditar, ter esperança, é vital. O estudante de Marketing Matheus Fraga, de 22 anos, morador do Espírito Santo, fez a aposta on-line por uma forte influência que vem de dentro de casa.
“Muita influência do meu pai, que aposta todo ano na Mega da Virada. Ele sempre joga e acho que sempre tive vontade de aumentar as suas chances. Quanto mais pessoas da família apostarem, melhor”, afirmou Matheus em entrevista ao Só Notícia Boa.
Estreia na Mega da Virada
Já o autônomo Leandro Souza, do Riacho Fundo I, em Brasília, e a cineasta Giulianna Masson Rocha, de 21 anos, moradora de São Paulo, vão tentar a sorte pela primeira vez este ano.
Antes, Giulianna só apostava nos bolões feitos em casa: “Já apostei outras vezes com a família, mas esta é a primeira vez que faço sozinha”, revelou.
Théo de Angelis, de 19 anos, estudante de Engenharia de Computação na Universidade Federal de Sergipe, também apostou este ano pela primeira vez, em Aracaju. “Meu pai joga sempre e ainda não ganhou, mas agora eu também tenho a chance de ganhar desta vez”, disse, animado.
Em Brasília, a estudante Wanessa Reis, de 22 anos, participou pela primeira vez no ano passado e já repetiu este ano. “Já tinha jogado outras vezes, em outros jogos, mas na Mega da Virada comecei a apostar de fato no final do ano passado”, contou.
Rico sem parar de trabalhar
Cada um faz o que quiser com a bolada, mas André Rocha, 24 anos, morador de São Paulo, revelou que quer continuar trabalhando, mesmo milionário. “Caso eu ganhe o prêmio, meus planos são de comprar uma casa, aplicar parte do dinheiro, e sobraria um tanto para dividir com a família. Eu também abriria uma empresa, talvez de programação ou de desenvolvimento de games, para seguir meu sonho”, revelou.
Matheus Fraga tem a mesma vontade de usar parte do dinheiro para abrir o próprio negócio. “Sonhos que você pode realizar como viajar, comprar coisas, carros etc., eu acho que todo mundo faria, mas meu sonho mesmo é abrir uma cafeteria […] onde as pessoas pudessem ouvir discos de vinil, que é algo de que eu gosto muito. Uma paixão. É um investimento alto, mas com milhões na conta, eu nem me preocupo com o lucro, mas sim com meu hobbie, com meu sonho.”
Leandro Sousa também pensa em continuar trabalhando: “quero abrir um negócio de materiais esportivos”, contou.
Já Theo De Angelis quer investir parte do dinheiro do prêmio na própria educação. “Uma parte iria investir, outra parte ajudar minha família e o que ficasse para mim, iria investir na minha vida profissional, comprando cursos nas áreas de programação e idiomas, como inglês, alemão e russo, que a gente vê muito no mercado hoje em dia”, disse.
Ajudar pessoas desconhecidas
Com tanto dinheiro, dá para fazer mil planos. Giulianna sabe que a gente só é feliz quando as pessoas ao nosso redor também estão felizes. Por isso ela planeja guardar uma parte do dinheiro e usar o restante para investir nas pessoas que ela mais gosta.
“Comprar uma casa para minha mãe, meu irmão e para mim. Ajudaria o meu irmão investindo no trabalho de produção de games, ajudaria a minha mãe no negócio dela e faria cursos fora do país para me profissionalizar”, afirmou.
E ela sabe que cabem mais sonhos nessa montanha de dinheiro: “Viajaria por vários países e conheceria novas culturas. Também quero poder ajudar pessoas e organizações que atuam com projetos solidários. Quero fazer a diferença no mundo”, planeja Giulianna Masson Rocha.
Outra que compartilha sonhos de solidariedade é Wanessa:
“[Quero] garantir minha estabilidade financeira, comprar minha casa, carro, investir em um negócio, proporcionar uma vida com mais qualidade para minha família, amigos e, também, conseguir ajudar outras pessoas”, afirmou.
Números preferidos dos jovens
As ideias para procurar os números da sorte têm ligação com a existência de cada um e os números de datas de aniversário são os preferidos dos jovens.
“Não tenho superstições e minhas apostas têm a ver com datas importantes, como aniversários de pessoas da minha família”, contou André Masson Rocha.
Matheus Fraga também só faz jogo simples: “Eu faço o jogo normal mesmo, os 6 números. Eu costumo usar minha data de aniversário, datas de aniversários da família. Eu gosto de números que vêm logo à minha mente, não gosto de pensar muito”.
Sabe os números que vêm na cabeça na hora que você está preenchendo o volante? É assim com Giulianna. “Gosto de usar os números do dia do meu aniversário e os outros números eu sinto no momento, jogo de forma aleatória”, revelou.
Quando chegou na lotérica, Theo preferiu usar a intuição. “Não tenho números especiais. Pensei e joguei o que veio na cabeça na hora”.
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Esperança de virar milionário
E, na hora da aposta, o que vale mesmo é a esperança de transformar a vida. Matheus Fraga não perde a esperança. “Eu sei que ganhar na Mega da Virada é difícil, é como se você jogasse várias moedas para o alto e todas caíssem do mesmo lado, mas no dia 31 eu acredito que vão cair. […] Acho isso muito divertido.”
Giulianna concorda. “Sei que as chances são pequenas, mas nunca vou ganhar se eu não jogar.”
Maior prêmio da história
A primeira Mega da Virada foi em dezembro de 2009.
De lá para cá, mais de R$ 5,6 bilhões foram pagos pelas loterias da CAIXA.
O interessante é que o prêmio não acumula e, este ano, está estimado em R$ 570 milhões, o maior da história da Mega da Virada.
Ainda dá tempo de apostar, boa sorte!
SERVIÇO
Mega da Virada
Apostas: Até dia 31 de dezembro.
Onde: Lotéricas, app Loterias CAIXA e pelo site Loterias online da Caixa.
Só podem apostar pessoas com mais de 18 anos.