O Planeta Vermelho, continua a surpreender! Foi divulgada nova imagem que mostra incríveis formações de rios em Marte. O registro foi feito pela espaçonave Mars Reconnaissance Orbiter (MRO) enquanto procurava sinais de água e gelo.

Mas por que essa descoberta é tão importante? Os antigos leitos de rios e depósitos de cloreto descobertos pela MRO sugerem que Marte já teve um sistema fluvial ativo, com a presença de água em sua superfície.

Nas imagens podemos ver claramente os antigos leitos dos rios que se formaram depois que a água desapareceu. A erosão pode deixar esses leitos como cristas elevadas, formando um fenômeno chamado de “canais invertidos”.

Vida em Marte?

Os leitos dos rios ficam cheios de cascalho, e a região ao redor é formada por lama fina por causa do transbordamento.

Segundo a Nasa, o ângulo em que as cristas se unem indica que esses rios fluíam do canto superior direito para o canto inferior esquerdo, ou seja, sudoeste.

Todas essas evidências levantam questões sobre a possibilidade de vida passada em Marte e contribuem para a compreensão da história geológica do planeta.

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Já teve outras evidências

Essa não é a primeira vez que os cientistas encontram evidências de água em Marte.

Recentemente, o Perseverance, robô da Nasa, encontrou sedimentos de um lago antigo no Planeta Vermelho.

A pesquisa publicada por cientistas da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) e da Universidade de Oslo, na Noruega, ainda identificaram evidências de que organismos vivos já habitaram lá.

Por que é tão importante achar água em Marte?

A água é fundamental para a vida como a conhecemos.

Encontrar água em Marte é importante porque isso pode indicar que o planeta já teve condições para sustentar vida ou pode ainda abrigar formas de vida microscópicas.

Além disso, a água pode ser usada para produzir oxigênio para os astronautas respirarem e para criar combustível para foguetes, o que tornaria as missões espaciais muito mais fáceis.

O Mars Reconnaissance Orbiter foi lançado em agosto de 2005 e chegou a Marte em março de 2006. – Foto: NASA