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Professora de matemática cria aluguel e emprego na sala e reduz evasão escolar
24 de fevereiro de 2024
- Vitor Guerras
A professora de matemática, Shelby Lattimore, criou um método de economia doméstica dentro da sala de aula com emprego, aluguel e contas para os alunos pagarem e agora eles estão adorando estudar. - Foto: Shelby Lattimore.
A professora de matemática, Shelby Lattimore, criou um método de economia doméstica dentro da sala de aula com emprego, aluguel e contas para os alunos pagarem e agora eles estão adorando estudar. - Foto: Shelby Lattimore.

Essa professora de matemática que criou um método com aluguel e emprego na sala para reduzir a evasão escolar, ficou entre as mais lidas da semana. É um sistema de atribuição de empregos e cobrança de aluguel para ensinar finanças aos alunos.

E eles adoraram a brincadeira da vida real. Nas aulas, eles realizam tarefas, recebem salários e precisam pagar contas como aluguel, água, entre outros. O método de diversão séria deu super certo e os estudantes aguardam ansiosos pela próxima aula.

O mérito é da professora de matemática e ciências da escola Title 1, na Carolina do Norte, Estados Unidos, que via a sala cada vez mais vazia e conseguiu retomar o ânimo dos alunos da 4° série do fundamental.

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Motivação para além do currículo

Shelby Lattimore notou que o currículo escolar não estava sendo suficiente. As crianças estavam desanimadas e várias delas faltavam às aulas.

“A razão pela qual comecei minha economia de classe é motivar meus alunos a terem melhor frequência e a virem para as aulas e ficarem entusiasmados por estarem aqui, bem como para mantê-los responsável por seu comportamento”, disse a professora de 25 anos.

Foi então que, em 2022, ela deu início a uma nova forma de ensino.

Ela baseou o programa em suas próprias experiências de vida real.

Economia na sala de aula

O programa envolve contas a pagar, tarefas como um emprego e muito mais.

“Quando tudo começou, eu pensei, ‘Sim, eu pago aluguel. Você paga aluguel. Eu tenho um emprego. Você tem um emprego.’ Então foi assim que tudo comecou”, explicou ela.

O dinheiro usado é o “Lattimore Bucks”, e nas cédulas, nada de personalidades, quem estampa a nota é a professora.

A iniciativa tem três pilares.

“Um deles é o emprego, para que eles sejam ‘pagos’ por seus empregos. O segundo é qualquer tipo de conta ou multa, para que possam pagar aluguel e multas. O terceiro é o sistema de recompensa, para recompensar o bom comportamento”, contou a professora.

Motivação da turma

E Shelby faz de tudo para que a experiência dos alunos seja 100% fiel.

Ela inclusive inflacionou o aluguel! No início do ano os alunos pagavam US$ para poderem usar as carteiras. No final do ano, o valor subiu para US$ 7.

Agora, depois de 2 anos com o método, Shelby já vê diferenças.

“Agora, eles estão administrando e eu apenas observo e me certifico de que está tudo seguro e que está tudo como precisa ser. É uma boa lição para aprender porque eles estão aprendendo habilidades básicas de alfabetização financeira sem consequência na vida real”, disse.

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Pais agradecem

Além dos estudantes, a professora também recebeu elogios dos pais.

“Muitos pais dos alunos agradecem quando ouvem sobre o que está acontecendo na sala de aula porque seus filhos estão aprendendo algo que nunca aprenderam nesta idade”.

Para ela, o objetivo inicial deu certo.

Veja Shelby cobrando o aluguel dos alunos:

“Esse é realmente o objetivo aqui, não apenas impactá-los no ano, mas mantê-los funcionando e animados.

@shelby_thatsmee Hard Life Lessons in 3rd Grade, my students had to pay rent for the first time! Year Two of collecting classroom rent and it is still the best feeling ever! #rent #money #teacher ♬ original sound – Ms.L

O dinheiro fictício usado tem a professora estampada na nota. Foto: Shelby Lattimore.
O dinheiro fictício usado tem a professora estampada na nota. Foto: Shelby Lattimore.

Com informações Good Morning America.

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